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terça-feira, junho 26

Manteiga de amendoim


Manteiga de amendoim, pronto, já falei disso, eh, é que, tenho andado estes últimos dias com, a manteiga de amendoim na ideia, não sei como falar disso, assim sendo, manteiga de amendoim.

É mais fácil falar do que fazer, e é bem verdade, hoje, cheguei a casa, depois do trabalho e da voltinha de bike até a ilha de faro, e estava a minha mamã na sala a conversar c'oa vizinha do sexto.

Arrumei a bike no meu quarto, tinha pensado atacar o blogue, em seguida, atravessei a sala tentando não interromper a conversa, mas sem efeito, sem efeito significa que não houve transacção, a conversa encalhou na festa das flores (a festa do capuchos de Vila Viçosa é bem chique), vou estar presente, não sei se este ano, mas pelo menos uma vez, a vizinha encalhou no lugar, onde é feita a festa das flores, sabia que era algures no Alentejo, mas onde? - Não é Montemor, mas tem um nome assim parecido, falava em voz alta para si, compenetrada, quase preocupada.

Eu, em frente ao computador, tinha em mente escrever alguma coisa relacionada com a manteiga de amendoim, skippy, como o filme em que Brad Pitt, se apaixona pela colher de manteiga de amendoim, mas estava longe de me lançar sobre isso, estava sem ideias, e foi me, confesso espontâneo, estar atento, à procura mental, da minha vizinha nos arquivos da sua cabeça… – nunca mais comi sardinhas...Do nome da localidade em que se realiza a festa, onde as pessoas, constroem flores de papel, com ruas e ruas, assim enfeitadas, festas populares… – desde que fomos á deserta.

…sem ideias para a escrita digito: festa das flores, em seguida apareceram-me vários sites no ecrã do meu portátil, afinei a minha pesquisa, reduzindo os sites para apenas em português, calculei, assim que vi o nome: Campo maior, perguntei afirmativamente – Campo maior!? -Oh Nuno, obrigado pela ajuda, exteriorizou a vizinha, de forma natural.

Não achei que tinha feito grande coisa, mas sei que tinha sido melhor, que me agarrar à manteiga de amendoim, tal como os Sopranos, o chefe que vai à terapia, farta-se de comer à colherada nos dias de depressão por não ter morto alguém.

Abri a página, pertencente ao site da festa do povo, soltou-se a musica popular, a minha mãe e a minha vizinha, minhas como quem diz, ninguém é dono de ninguém, assim que se deram conta do facto de eu as estar a ouvir, debruçaram-se sobre mim, com jeitinho de mulher, admirando o slide-show que ia passando com fáceis imagens da festa.

A parte que no fim é de interesse, foi que, ao chegar à sala, a distância entre mim, e as duas senhoras, era uma, quando, acabou deixou de haver distância, quando a musica soou.

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