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segunda-feira, junho 20

boas memórias virão, sempre...

… vontade de rir quando me lembro, quando esta cabeça se lembra de seleccionar o best of das memórias que vivi… um simples e inesquecível dia de praia na Ilha de Luanda, ainda nos tempos da praia na Sorefame… uma viagem de carro à beira-mar em que a ideia é curtir a jornada "um por todos e todos por um" com a convicção que temos tudo o que é preciso ter neste mundo neste dia para sermos quem queremos ser, sem ser preciso ser dono ou sem ter que mandar…


um estado de espirito que se instala e que a falar… falando tudo se posiciona alinhado com as infinitas estrelas que depois de um imenso sol quente de curtir a água do mar e peles com sabor a sal, sentem chegar a com noite.


Parece que nada do que faço hoje é em vão, tudo tem razão... quando me permite a paz de espirito compreender quem se anima quando me vê, quem me admira só por ser a esses claro que agradeço… mas nada é o que parece, e quem se parece somos nós até que nos deixamos disso e caminhamos em frente, contentes por estarmos aqui.


Quero ver o outro lado de mim, pois sei de facto que nem sempre será assim… que seja tão bom como imagino, porque imagino sim!

segunda-feira, junho 13

amargo Tejo

não sei, mas não corro há milénios… já nem sei se poderei correr como corri. sei o que vivi, disso fiz experiência assim que nunca me fiquei por ali, nem quando me perdi - antes correndo perdido à procura que descrente à tua espera, sim é coisa das coisas que aprendi.


Teus traços, teu rosto tão irreal igual era a nossa crença como um sonho - vejo-nos cirandando à toa pela zona velha de Lisboa procurando-nos (numa missão impossível) um ao outro, inspirados pelo Tejo em nos rever para sermos dois em um no amor… que sonho! este sonho recorrente, onde ambos nos sentimos no mesmo espaço sabemos estarmos os dois ali… ansiamos o momento que jamais virá, dura toda uma noite, cedemos a vampiros que se alimentam de olhares, surripiam de ilusões, crescem de infantis decisões, assim éramos os dois antes, até que dessa intensa e artificial madrugada nasceu um sol!


Queimando a dor de ter de ser quem eles querem que eu seja, de eu ter que ser quem eles querem que eu seja.


Dor que nos magoa dessa dor nasce corajoso um sorriso, o riso que me liberta, que faz com que cada passo meu seja de agora em frente incerto, assim morrerei tremendo de emoção sem nunca sentir o teu toque sóbrio... tu sempre tonta mulher, ou tudo ou nada sem,… sem toque de verdade, na verdade.