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terça-feira, outubro 27

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Vou escrever poucas linhas,

Estou em Angola, quem me conhece sabe o que foi difícil viajar neste sentido, estava com outras perspectivas, o Brasil era uma hipótese ir viver um sonho de qualquer homem de bem... enfim, pequenas coisas que fui construindo ao meu redor, que garanto, me davam segurança nos meus passos, enquanto trilhando meus caminhos.

Ainda penso em tudo o que deixei, mas procuro ser objectivo e entender o que ganhei em tão pouco tempo de estada.

Tenho um lugar onde posso continuar a progredir profissionalmente, no meu trabalho. Fiz um amigo o qual sei de facto que ajudei a ir à luta, há lutas que devem ser travadas, cultivando a coragem e a vontade de crescer de desenvolver forma de compreender mais e mais coisas que nos fogem por defeito nosso? Não acredito, somos curiosos por natureza, é coisa de animal que pensa.

Os nossos bloqueios, todos devem ter quem os liberte e sinta o alívio, ao inspirar de braços abertos, acreditando..

Fui ver baleias, jamantas e toninhas ao alto mar, um safari marítimo, com direitos a enjoos a bordo e tudo, não eu. Enquanto se vomitava de um lado da embarcação eu comia pastéis de frango e arrotava coca-cola.

Voltei e estava descontraído, esse passeio foi como elixir de espiritualidade, tinha tomado o meu primeiro "remédio" anti-stress desde que aterrei em Luanda, era puro e natural, podia finalmente dormir sobre o chão nú.

Mas quem disse que ganhar e saber ganhar é para qualquer um! Ganhei um contacto, ao chegar a terra foi-me apresentado o Angelo um jovem adulto com formação de treinador de futebol nível IV, certificado pela UEFA, perguntei-lhe, em tom descontraído, se no basket haveriam vagas para treinar uma equipa, quase fazendo musica com a conversa, o mar dos grandes peixes ensopava ainda os meus receios e explicações, com um há vontade contagiante talvez por ser imenso, puro e simples.

Trocamos contactos e fui à minha vida com as minhas irmãs e sobrinha.. nem uma hora fez, depois deste encontro. Recebi a confirmação do meu pseudo-pedido, era-me dada a oportunidade de treinar a equipa da Total, foi fantástico, é fantástico, tenho corrido atrás de tudo, pavilhões pessoas, espaços para dar continuidade a esta coisa, que é a minha paixão de criança do desporto o basquetebol.

Telefonei para o meu último treinador, recebi a ajuda necessária e o incentivo de amigo, "espero que tenhas como treinador o mesmo sucesso que tiveste como jogador", sei que não fiz muito como jogador, mas do fundo do meu âmago considero, é só isso que quero para mim.

Pois muito bem ou muito mal, foi assim que cá cheguei.








sábado, outubro 3

ela não é carioca

Vamos coleccionando relações e delas, novas sensações determinam e crescem emoções… ficamos mais ricos enquanto nos vamos posicionando ao longo da linha da sensatez, que nos fornece o balanço e equilíbrio. Essa sobriedade é o que nos permite compreender as nossas carências e excessos, percurso ou saída nem sempre está especado em frente a nós, talvez um botão se pressione para eliminar a dor.

Se eu pudesse juro que abdicava de conhecer esse tipo de amor, que tudo nos consome e pouco deixa para raciocinar, tal é a força com que nos enxovalha as ideias mais simples, fazendo crescer as mais pequenas vaidades suspensas “se for amor”, perdem-se pequenos momentos ao longo dessa dor. Se isso é o amor que canta muitas vezes o poeta, temo não querer concordar ou conviver.

Vou andando sem contudo saber sambar, ainda me sinto pobre, porque não tenho mais essas emoções e convívio que mantive, conhecer uma mulher que nos vê e reconhece é o que mais preenche um homem de tal forma que assusta… perder essa lógica que Deus fez, perder esse gozo, essa criancice que nos ajuda em idade adulta – da decisão.

Preparo-me como quase sei e posso, mas nada se resume a uma só voz, ou canção. Ás vezes entristece, com ela uma tristeza que nos dá força e alento nos detalhes ou porquês, ter que resistir ao vento e ao frio, abdicar de sonhar, jogar sistematicamente no básico, escrever o que agrade, correr por ter que ser, tudo ser e ter a mais. O justo, à justa! Procura-se:

Procuro agora o melhor para o meu mais recente futuro durante a semana – o tal sacrifício, não é um grande esforço mas vai. Alguns vazios abanam a pequena cabana que trouxe. A vontade de saber esperar, quieto.
Que o tempo melhore, eu tenha, dessa melhora registo ou diploma de cartão para emoldurar no meu quarto.



Maltinha do concerto de Dave Matthews, vamos estar todos no Rio em 2016? eh!