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segunda-feira, junho 13

amargo Tejo

não sei, mas não corro há milénios… já nem sei se poderei correr como corri. sei o que vivi, disso fiz experiência assim que nunca me fiquei por ali, nem quando me perdi - antes correndo perdido à procura que descrente à tua espera, sim é coisa das coisas que aprendi.


Teus traços, teu rosto tão irreal igual era a nossa crença como um sonho - vejo-nos cirandando à toa pela zona velha de Lisboa procurando-nos (numa missão impossível) um ao outro, inspirados pelo Tejo em nos rever para sermos dois em um no amor… que sonho! este sonho recorrente, onde ambos nos sentimos no mesmo espaço sabemos estarmos os dois ali… ansiamos o momento que jamais virá, dura toda uma noite, cedemos a vampiros que se alimentam de olhares, surripiam de ilusões, crescem de infantis decisões, assim éramos os dois antes, até que dessa intensa e artificial madrugada nasceu um sol!


Queimando a dor de ter de ser quem eles querem que eu seja, de eu ter que ser quem eles querem que eu seja.


Dor que nos magoa dessa dor nasce corajoso um sorriso, o riso que me liberta, que faz com que cada passo meu seja de agora em frente incerto, assim morrerei tremendo de emoção sem nunca sentir o teu toque sóbrio... tu sempre tonta mulher, ou tudo ou nada sem,… sem toque de verdade, na verdade.


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