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quarta-feira, novembro 26

Labirintos de Fauno


- Sem tempo para te dar, com tempo e falta de jeito para o tempo aproveitar, fui andando conforme o ritmo que me foi permitido escolher, em função da experiência de vida, recebi…

- Um momento por favor, descarrego todas minhas expectativas naquela pessoa, que pela sua aparente ausência de estar quase, pensa categórica, carece de foco, vou exigir-lhe a sua atenção, pensa quem pouco pensa, eu sou a luz a tua luz, nossa luz, profere quem pouco explica, tu és a sala fria e escura pronuncia quem a vê todas noites antes de fechar os olhos, a sua razão determina as últimas escolhas que faz.

- A minha chama faz-me querer aguentar e tentar percebê-la, não a compreendo, ou melhor já a tinha compreendido desde o primeiro momento, apenas quis acreditar, julgo que de forma, conscientemente, inconsciente, que talvez fosse algo mais. Respondo que não, não sou o escuro, e tu não és o sol nem o caminho certo para o teu lugar limpo. És menos do que foste ontem, só que hoje julgas depressa de mais, amuas demais, projectas ao mesmo tempo a quem de paciência te escuta.

…Faz-me pensar que quando vemos nos outros, pessoas que ainda não respeitamos nem conhecemos, os seus erros se é que isso existe ou defeitos, dependendo do contexto, talvez, digo e acentuo talvez, porque talvez seja porque nos vejamos ainda convictos que pequenos, sejamos seres superiores e perfeitos senão carentes de… coisa de estimação.

O que é viajar, que significa isso, eu nunca tive essa necessidade profunda, excepto num par de anos em que me vi correr num determinado ritmo de individualismo, que a pouco e pouco se foi esmorecendo, para cá do horizonte fui ficando, sem nunca tocarem os meus dedos essa linha, distante, linhagem síndrome de Peter Pan.

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