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segunda-feira, agosto 24

a visão de um homem


A visão de um homem em relação aos diferentes estágios e etapas de vida, vai-se alterando paulatinamente, de um homem que no meu cantinho se assemelhe ao que de melhor irá preencher as medidas que conservo pela feição, nada do que sei hoje faz sentido se for confrontar com quem era, ou quem fui dos 5 (cinco) aos 8 (anos) de idade tenra, traquina e pura candura, deve ser fantástico percorrer e vencer os 100 metros puros como eu em alta velocidade com toda a minha força, encaixe e determinação, determinação essa que aperfeiçoo no tempo restante.

A prática leva à perfeição, vi isso em alguns filmes de acção orientais que desde cedo bebi, daí, talvez tenha começado aos 10 (dez) aninhos a assisti-los, filmes esses em que tudo se baseia em treinos duríssimos, como dizem na tropa a fim de nos dar alento e visão sobre o que estamos fazendo, desorientados – “instrução dura combate fácil!”.

Que universidade nos ensina a ser honesto, seja qual for o contexto social ou geográfico em que nos encontramos? Hum? E a pressa quem foi que nos apresentou essa trampa? O tempo? Esse não é amigo de nada nem de ninguém, egoísta goza com todo mundo ainda escraviza machuca as vontades ingénuas do povo de longa data, que é (das ilusões)donde nasce e se lhes extrai a garra para a simpatia do dia-a-dia.

Que é feito dos cientistas que descobriam segredos de sucesso e longevidade que no entanto hoje nada sabem ou expressam sobre conceitos dados e tidos como simples, dependendo do período ou estágio de vida e experiência de cada individuo, de paz, amor estupidez ou felicidade? Num mundo louco, destravado e “livre” não há esperas, abundam atrasos e tentativas goradas, facilitam quem? Nada! Nem quem que lhes diga algo como o saber não ocupa espaço ou o lugar em que cada homem deve permanecer até se encontrar.

Pergunto que faculdade me dará a coragem de dizer que não quero ser parte do saco de gelados Calipo que são derretidos pelo sol ou sugados pelo medo de perder essa paisagem que com o tempo rapidamente se aproxima de um fim, repara que é como dedo e unha…ou que quero ser como o fundo do mar, misturando correntes frias com quentes, misterioso, jamais seco, profundo, veemente no olhar lento, farto por amplidão/dimensão.

Deve de ser bom ter quem saia a nós, parecido com a gente, o nariz, a boca ou mãos, o olhar, o nosso olhar – quente por ser da gente, em que mundo? Neste? não! nem quero imaginar, mas que deve ser interessante deve…

Como foi que te tornas-te nisso mulher? Tão cedo? Será que foi cedo?... Mamã! Esquece o tempo e sente a tua própria natureza humana, o teu corpo, mente, juízo, ilusões antes destas se evaporarem com a garoa do primeiro cacimbo.

Cresce, cresce com esse teu olhar, teu modo de ver o mundo, de perto, intensamente perto, tão perto que ao olhar para ti assim ajuizada eu próprio acredito por força maior e me reconheço.

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