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sexta-feira, agosto 5

Existe né mais velho?

…mas, quem disse que era verdade? Paz mundial, paz de espirito… xé menino isso é ilusão!


"Trabalhar, acreditar é ver um pouco mais do que eu sou…" do que somos como pessoas, frágeis ou fracos demais para lidarmos com o que desconhecemos por preconceito, estupidez ou arrogância mal conquistada.

- Mas essa paz nunca mais vem, mais velho? - Mas miúdo, quem disse que a paz era verdade te mentiu mesmo isso num tem.


Enfraquecidos por credos, rejuvenescidos por anseios, ricos por tudo o que é material, que grande barrigada de fome se adivinha assim. Quero avisos luminosos (em néon) descrição dos perfis de quem lá ao fundo se aproxima do meu nicho retratos de quem se rege por tais padrões, quero fumo de aviso amarelo que é a cor do medo dos cagões que se pavoneiam esquecendo que iguais a si mesmos nunca seremos nem mais nem melhor.


E aprendo assim, tristemente…. com a dura verdade, num dia ou lugar qualquer. Essa paz que não se instala em mim, em nós… qual jogo do empurra pois, porque ele há sempre quem se revolta contra o normal o que está até ver indo bem ou razoável vá-se lá a saber ao certo, mas que de certos pontos de vista deve por qualquer meio (para atingir um fim) melhorar.


-Eu já vi muita coisa que faz os homens ficar tristes menino, essa coisa num existe. - Calma. Levanta só a cabeça mais velho, eu sou teu kamba. É em ti que eu acredito!


Aprendo (da pior maneira) que somos animais (tubarões?) com talvez sentidos a mais, apenas pelo mau uso que lhos damos, os demais. No ardor da desconfiança gerada pelos homens, entre os homens me vou reconhecendo me vou confiando e afirmando como o general das minhas especiais e sedutoras batalhas, meus inimigos são agora o meu mais fiel espelho por isso trato-os com um amor animal onde paixões são postas em causa e juntos em harmonia de guerra meticulosamente nos testamos.


É nessa frustração no meu limbo que eu, curiosamente distante do que somos (uns animais é o que somos) sorrio, descontraio, ensurdeço, me ameaço, recupero, me perdoo e recomeço tudo outra vez uma nova vaga de complexos contextos ou lugares-comuns como na zona de rebentação das ondas do mar… recomeço tudo outra vez, do zero.


- Obrigado menino-homem, mas afinal quem se acredita assim é grande tipo rei, menino!? - É rei talvez, grande só se for amado com a dose de respeito inerente a quem e só a quem tudo na vida viu como tu mais velho, viveu todos os estados e sobreviveu, nem por isso se entregou, fincando pé na sua verdade, crença no homem dos homens… grande só se te tiver comigo assim como agora, amigo.


Nisto, algo mais forte me impulsiona não sei se a força do mar, ou o teu sempre nunca que não se cala em mim ecoando sons em mim, assim que, recomeço… Até que não mais exista eu ou a força do mar ou as ondas do mar para nos enrolar (inspirar) nem buracos negros para nos levar as más memórias que no fundo são boas visto serem minhas…

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