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segunda-feira, maio 9

Fado desse meu fado

Saudades dela, vou andando bem mas, nunca é demais sentirmo-nos de novo em casa, mesmo que sejamos ou estejamos à margem do que se julga por aí ser pouco merecedor do privilégio de ser amado, mas fui… nunca é de mais sentirmo-nos novos e engraçados para alguém.


Saudades do medo seguro que me fazias ter quando me fazias crer que te ias (mesmo nunca crendo) - fazendo que não queres saber, querendo sempre voluntária estar aqui ao meu lado - eu era livre preso a ti como o sol se prende ao mar num final de cada dia sempre junto ali sem no entanto se esquecer de ir para de novo voltar… aonde se nos limita o horizonte de uma vida que nunca imaginei contigo, porque o truque é viver de verdade, a dois…


Saudades da tua rebeldia - a minha cura, que saudades do teu sei lá - o meu desejo, que saudades do teu palato - o meu alimento e vida, o fruto que me deixaste provar como se o teu mundo fosse eu… mas éramos só tu e eu… não temas nada porque são só saudades e que saudades tuas menina, as minhas.

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