Número total de visualizações de páginas

terça-feira, dezembro 7

Não quero mais rua

Carrego essa carga leve, estes dias são sérios, nestes dias não me que esqueço do que fui para conseguir ser.. sóbrio de ideias, ter força no meu carácter almejando com isso afectar quem me desse loucura ou paixão. Sou só eu, agora.


Não quero mais rua, a ideia de amar muda quando se a vive de frente essa ideia, e se torna dura essa realidade.. a tendência é desviar-mo-nos dela, dele "do amor" como nos desviamos de quase tudo o que não percebemos ou nos custa dinamizar.. não quero mais rua..


..quero ser violento nesta luta do saber, tréguas jamais vos darei mas sei o que fazer, vou fazer de ti um chamamento anti-perdição quero assim rasgar de mim o que está podre, largar o meu suor inflamável e com ele queimar as peles do meu corpo - testemunhas do meu viver e morrer, que, como rémoras se seguram grudadas nos meus sonhos, nossos dias a dois quero livre imaginar, um castelo de sonhos nas nuvens rir-me contigo à gargalhada e voar até à lua. Por lá levitar..


Não quero mais rua dá-me essa luta diz-me que sim que podemos jogar, juntos vencer, cada batalha após batalha.. soltos, vivos de desejo, seguros de nós mesmos e sem medos esmorecer.. Mas não me dês mais porque eu não quero mais rua.



Como dizia o outro, se "o amor é fodido". Feliz Natal Bom Ano Novo e Fodam-se todos!


Sem comentários: