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domingo, novembro 22

Enquanto ele espera que caia a noite, é uma fase que ainda vive, a de que amanhã será melhor dia do que foi ontem. Não percebo muito de psicologia, mas custa-me a perceber que tipo de alternativas pode um homem ter quando não existem, matematicamente falando, as hipóteses de que carecem seus dilemas.

Os dias são longos quase intermináveis, duros demais.

Ele quer amar e respeitar todos quanto ele conhece, essa é a sua guerra, aonde poderá ir ele encontrar essa força? Sem concha ou carapaça feita de material insonoro?

Os seus testes são coisa de gente graúda no limite do que é pensar, o código de moral a simples atitude de beber a água que lhe irrigara antes as ideias o vento que lhe soprara outrora segredos e vontades, deixou-o apenas a si, a ele mesmo, o silêncio e o espaço para se bater dentro do que é esse nicho qual “Jardim de Éden”.

São outros mundos onde nada tem o mesmo sabor e as verdades nunca são sempre só verdades são sempre um lado desse quadro desenhado sem paixão ou amor onde não se entendem expressões faciais, traços de corpo humano, dedos, mãos e pés, tudo passou repintado a ouro com toque de desinteresse, panorama ou imagem, sem mais dimensão…lá vai ele, sem medo de não ser mais criança, lá vai ele sempre com a dor de crescer num mundo de pura desconfiança, relações premeditadas ao detalhe, sem cábulas ou calculadora para lidar com alternativas.

Lá vai ele, não sendo propriedade de ninguém, não de modo legal, carrega selo ou marca de quem não é mais inocente, vai, que força tem, lá vai ele, quase, quase em paz…lá vai ele…

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