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domingo, junho 21

Qual Ponte sobre o mar, oh mar


Aqui como noutro lugar, não é urgente chegar o que é preciso é viver, saber que há quem nos vê e reconhece de uma forma sui generis de um modo só seu, não nosso, evitando assim que nos tornemos numa pessoa consumada apenas à sua própria imagem.

Estimulando de forma honesta com outros fundos e olhares, que sejamos alguém que representa uma pessoa inteira e completa de miúdas realizações, sem que tal nos avolume o ego de forma exagerada, senão com uma boa dose de estima.

O mar separa gentes, povos os mais diversos costumes e almas de crentes, cantar, ouvir, falar, e sentirmos é transporte que a gente procura, para chegar ao outro lado de cada qual, todos temos a nossa cara-metade, a outra margem de nós.

Temo que, pelo menos mais que uma vez a tenha conhecido, a minha cara-metade, e morrido de amores numa outra vida, todavia nesta vida apenas luto para aprender a ser um pouco mais, e viver um dia a seguir ao outro.

Aprendo a gostar de quem sou, a gostar das manhãs e dos bons dias que dou e recebo. Aprendo a gostar de saber dizer não sem que me preocupe com o que vem depois, sem que se me esmoreça a presença ou o espírito de grupo, “sei lá, a vida tem sempre razão, só sei que é preciso paixão”.

Desejar-te é querer saber quem sou, talvez por isso me maltrato. Quando não te agarro de frente com as duas mãos em sinal de grande. Porque quase nunca ouço nada, sem música ou harmonia no meu juízo. Agora escuto, escuto e leio sempre..., antes de atravessar, fiz-me amigo do medo, até com ele me enfadar!


Esta música é no mínimo interessante, se já vais compreendendo os passos que ainda vais dar...

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