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quarta-feira, março 4

Intenso

Quando me perguntas se tenho rancor ou ódio, nunca me nego, o meu mal é esse mesmo a noção de que o tenho em mim.

Quando me dizes que o meu mundo agora é só esse eu nunca me nego o meu silêncio deixa por te explicar que o fundo das coisas varia de senhor para pessoa de jovem para velho, que o medo das coisas tem que ser contornado a ritmos e distâncias sempre relativas. Esse postal que leva selo de paisagem é como tu, ainda a minha luta, a boa luta, a luta leal e honesta.

Honesta de acordo com o que são os meus ângulos mortos os vazios e fúteis espaços que me ocupam o espírito. Um passo nunca foi nem será o meu lema, temo que sempre tenha que arrastar um pouco mais do fundo, dos fundos, dos justos ou incompreendidos já que esta vida é rara mesmo. Mas sei que te olho e vejo e rezo e espero crente, de que um passo torto meu implica dois em direcção a ti.

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