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quinta-feira, janeiro 29

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Um arrepio tentar imaginar tudo melhor um mundo melhor, uma democracia que funcione, não a palhaçada que nos serve ao jantar a televisão nacional.

Democracias ténues sempre frágeis como a maioria dos nossos políticos – sempre com merdas por explicar, quantias que ninguém sonha ganhar, não sei se me faço entender mas dói saber que Abril foi a salvação que nos deixou nesta situação, se um governo abandona o outro abandona mais, o povo que ao fim ao cabo nada quis, é verdade, porque mais valia ter sido com tiros e balas mas que fosse de verdade, essa revolução, não a palhaçada que se nos cospem para cara de quem paga todos os dias tostões que ao fim de uma vida se tornam em milhares com milhões, impostos, seguros, portagens, favores, sacos seja qual for a cor, dói saber que ainda nada está bem, dói pensar que foi isto que quiseram os intelectuais sociais quando em revolução pensaram.

Pergunto-me se ficou aqui a revolução, para quê celebrá-la se ainda não nos vejo a todos sinceros, seguros de si, sinceros e crentes do bem que foi o legado da liberdade, iguais, parece que foi feito para os espertos poderem roubar sem nunca se preocuparem com a cifra, sempre, quase sempre desmesurada no contexto de um tão pequeno Portugal.

Gelam-se me as mãos acreditar que a minha geração poderá fazer melhor, porque no fundo também eu sei que o que somos não sabemos. Para citar os Imune “…o que éramos ainda somos, mas o que somos não sabemos”.

Raios partam os políticos, o parlamento, onde a politica é de facto virtual, porque os interesses pessoais mais pesam que as morais qualquer que seja o seu semblante.

Mais duzentos anos de democracia e talvez, talvez nos identifiquemos com o que fizemos aqui, no chão. Outros duzentos para nos olharmos nos olhos.

E ainda me falam em falta de auto estima de um país que se limita a ser fechado e parcial, em que a justiça engana, atira areia para os olhos, mas os olhos de quem, ninguém quer ver, não é falta de estima é saber que no final já sabemos quem é que se vai foder.

Cá estarei, mas entretanto finalizo…

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