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quarta-feira, março 19

Espólio


Quando sinto que não me pertenço, ou que simplesmente não sei, ou penso que não sei estar aqui, não é porque estou de fora, ou posto de parte.

Mas porque agora já sei, que tanto há para descobrir, que me perco, tanto há para ver que me cego olhando directamente para a luz do sol, livros para se ler realidades para saber que me sinto duro se não mesmo burro!

A vida que vivo não é a que escolhi? As prioridades não são as que eram? Acho mesmo que não!

Nada! É assim tão simples, o tempo é quem dita tudo, é quem dá resposta, e retira incógnitas e interrogações, é quem encolhe e enche corações, talvez seja ele, esse senhor de todo o universo, que tal como um conto de fadas, aparece quando não o sabemos, dar-lhe o real valor, e vai-se-nos escapando por entre os dedinhos dos pés quando o queremos ao nosso lado, num lugar contíguo, para juntos caminharmos ao por do sol.

Quando sinto que pertenço aqui, que sei realmente quem sou, que o meu lugar é neste mundo.

Apetece-me ser mais, e mais qualquer coisa, quando estou por dentro de mim, quando estou em mim!

Peço, tal como Gideão pediu a Deus durante a batalha, que o sol parasse, que o tempo, esse senhor de toda a matemática universal, que não se mexesse, miraculosamente, dizem os livros dos antigos que, conseguiu, depois acordo!

Porra! Tinha de me inundar de merdas destas, para me foder a cabeça!!!

Oh tempo! Volta pra trás…

Traz-me a fé que eu já vivi!

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