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terça-feira, novembro 27

Seu Jorge


Há algumas semanas atrás, desloquei-me até Lisboa, tinha na ideia ver ao vivo, um espectáculo de musica com uma nova sonoridade, em português mas mais doce, um estilo de anos oitenta, estilo funk, com um sambinha de pé de chinelo, e uma das personagens que mais me tem cativado nos últimos meses, de forma fascinante, pelo timbre da voz, e pela carga de emoções vividas que comporta ao cantar.

É difícil ficar indiferente, porque é bom, tem qualidade, é descontraído para caramba, e a musica é verdadeira, eu gosto.

Foi o máximo, do nada fez-se o tudo, e, por mim teria ficado por ali, o momento foi simples, mais simples, não podia ter sido.

Um tipo de pessoa como o Seu Jorge, é um exemplo para todo o mundo, para nós para a humanidade, temos de saber ceder e deixar que da tragédia nasça o artista.

Foi assim que aconteceu na realidade brasileira, e julgo eu, tem sido assim desde que o homem é.

Pois é, mas tudo tem que ter um pouco de caos, de tragédia, não se deve sequer, evitar de todo essas duras verdades, para quê?

Se eu só estou aqui de passagem, vou aproveitar e beber o néctar doce que nos dá a provar a vida.



Foto do Goulão

1 comentário:

CANHOTO* disse...

Shark, tive mta mta pena de falhar esse concerto...
Depois de estar no Rio, como percebo as tuas palavras...
A verdade é q cada vez q oiço a "pretinha" sinto um frio bom na espinha e lembro-me do Brasil.
Forte abraço