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sexta-feira, dezembro 19


Oi gente ;o) como vão voçês connosco tudo a correr

Estou na cidade maravilhosa curtindo a vida sob um outro olhar. Quem cá esteve sabe o que isso pode significar.

Beijos e abraços para vós...

domingo, dezembro 7

Comoção

There is a woman in somalia
scraping for pearls on the roadside
there's a force stronger than nature
keeps her will alive
this is how she's dying
she's dying to survive
don't know what she's made of
i would like to be that brave

she cries to the heaven above
there is a stone in my heart
she lives a life she didn't choose
and it hurts like brand-new shoes

hurts like brand-new shoes

there is a woman in somalia
the sun gives her no mercy
the same sky we lay under
burns her to the bone
long as afternoon shadows
it's gonna take her to get home
each grain carefully wrapped up
pearls for her little girl

hallelujah
hallelujah

she cries to the heaven above
there is a stone in my heart
she lives in a world she didn't choose
and it hurts like brand-new shoes
hurts like brand-new shoes

sexta-feira, dezembro 5



Minha grande banda, sem dúvida, um hino cada canção...

quinta-feira, dezembro 4


Esta semana toquei ao vivo com emissão em directo para a Rádio da Universidade do Algarve, leia-se rádio rua, em frequência 102.7 FM.

Que bem que soube o trabalho feito em altas horas ser finalmente ouvido e apreciado por pessoas que não nos conheciam antes, o som alto e bom, permitia-me estabilizar por dentro numa ambiguidade que possibilitava ver nos olhos dos meus camaradas de grupo o prazer de deixar correr a água que se tinha acumulado na nossa barragem, Original Electro Groove, criando assim forças de energia humana, musical e humana outra vez.

Houve quem me dissesse que eu estava feliz enquanto tocava, sobre isso não sei, bebi umas canecas talvez estivesse contente aparentemente. O álcool tem destas coisas.

Hoje estivemos a ouvir um excerto desse concerto e não houve grandes alaridos estamos contentes connosco mesmos e com o que se pode fazer, sem inventar muito.

Vivemos em montanhas, nem sempre estou em casa, de cada vez que emergi é uma trabalheira voltar a encontrar-me, e quem me conhece bem sabe que gosto de explorar trilhos novos, sempre com o meu amor cá dentro, amor-próprio, para viajar de verdade.

Foi óptimo… pé no chão!

domingo, novembro 30

Aprendendo a voar

Vou viajar para o Brasil, vou sozinho, como vim ao mundo, despindo-me em camadas de amigos e recordações.

O mar divide a terra que me separa do meu outro ser, é a busca!

Trabalho o meu sentido humano, o meu bem-estar, vou até São Paulo se Deus quiser, encontrar aquilo que espero de coração ser uma família, não A minha, mas minha…

Agora ainda estou por cá, no entretanto vou treinando defeitos vencendo-os a qualidades. A ternura, já sei que não é o meu forte, obrigado por me darem fundamento e espaço para melhorar, obrigado de coração.

quarta-feira, novembro 26

Labirintos de Fauno


- Sem tempo para te dar, com tempo e falta de jeito para o tempo aproveitar, fui andando conforme o ritmo que me foi permitido escolher, em função da experiência de vida, recebi…

- Um momento por favor, descarrego todas minhas expectativas naquela pessoa, que pela sua aparente ausência de estar quase, pensa categórica, carece de foco, vou exigir-lhe a sua atenção, pensa quem pouco pensa, eu sou a luz a tua luz, nossa luz, profere quem pouco explica, tu és a sala fria e escura pronuncia quem a vê todas noites antes de fechar os olhos, a sua razão determina as últimas escolhas que faz.

- A minha chama faz-me querer aguentar e tentar percebê-la, não a compreendo, ou melhor já a tinha compreendido desde o primeiro momento, apenas quis acreditar, julgo que de forma, conscientemente, inconsciente, que talvez fosse algo mais. Respondo que não, não sou o escuro, e tu não és o sol nem o caminho certo para o teu lugar limpo. És menos do que foste ontem, só que hoje julgas depressa de mais, amuas demais, projectas ao mesmo tempo a quem de paciência te escuta.

…Faz-me pensar que quando vemos nos outros, pessoas que ainda não respeitamos nem conhecemos, os seus erros se é que isso existe ou defeitos, dependendo do contexto, talvez, digo e acentuo talvez, porque talvez seja porque nos vejamos ainda convictos que pequenos, sejamos seres superiores e perfeitos senão carentes de… coisa de estimação.

O que é viajar, que significa isso, eu nunca tive essa necessidade profunda, excepto num par de anos em que me vi correr num determinado ritmo de individualismo, que a pouco e pouco se foi esmorecendo, para cá do horizonte fui ficando, sem nunca tocarem os meus dedos essa linha, distante, linhagem síndrome de Peter Pan.

sábado, novembro 15

pedras que brilham, chamam-lhes diamantes


Sentado, com a mesa coberta de jornais que meu pai tem lido, acedi pela primeira vez á Internet neste campo, sinto o campo, o horizonte, a linha do horizonte ao meu lado direito, é delineada, pelo monte vizinho ao nosso, Monte Ribeira de Mures assim se chama o nosso, neste lugar vejo o mundo mais pequeno e aconchegante, contudo tenho os meus livros ainda persisto em estudar, forço o meu olhar sobre as páginas de teorias e formas práticas e pouco dispendiosas de saber as opiniões em pequenas amostras de população.


No entanto a estrela do fim de semana, o caçula, não sou só eu desta feita, não é o campo, desta vez a boa nova, é a cadelinha Diana, a sua chegada proporciona um novo casal no pedaço, é bonita, gordita, fofucha, e já sabe que é menina a caminho de mulher, é um doce para os nossos olhos, ver tamanha fragilidade em evolução, o ar é fresco nesta altura do ano, estes cães não têm frio, eu tremo sem me aperceber com a geada que teima em voltar a cair noite após noite.

Tomei dois cafés para sentir meu corpo respirar, abrirem-se-me os poros e circular o meu sangue, aquece-me o corpo, os dias esses cada vez estão mais curtos, e longe de tudo o que é citadino, tenho sempre pequenas historias quando cá chego, coisas da trivial pacata marcha do dia a dia alentejano.

Queria ter gente que conheço, para partilhar o sossego que me rodeia, sapos que aparecem sem convite, e não são príncipes são sapos mesmo. Raposas que fazem festins de patos alheios durante o breu da calada noite, a lua, é a senhora da casa, não tem como ignorar a sua presença.

Neste lusco-fusco os meus dedos vão se enregelando, e a minha escrita continua quente, soube bem o café, não me soube como em outros lugares, pejados de actividade, deu-me um especial prazer, o amargo doce, e o efeito final, ao meu redor tudo está calmo excepto algumas ovelhas que ainda deambulam á volta do monte, gulosas ficaram para trás do rebanho, num frenesim de azeitonas.

Tenho a Diana a meus pés, lambendo-me a mão esquerda num misto de dentadas, de dentes pequenos e afiados que até me dão arrepios ao mordiscar-me o dedo mindinho, dentro de casa, espera-me o calor da lareira, e um cedo deitar de cama, que aqui até apetece.

São seis horas e toca o sino da Aldeia de Juromenha, a melodia do badalar dos gongues é logo reconhecida por anos de viagens a Fátima em que estive presente com a minha mamã, “ave, ave, ave Maria…” aqui tudo é mais do que se pode pedir, o sono imaculado da pequena cadelinha personifica qualquer emoção que vos queira transmitir, contudo, fica aqui minha tentativa, um dia de cada vez, é mais dia que um outro dia qualquer.

domingo, novembro 9

meu ser que sente


Este fim de semana, fiquei por casa, a troca de sonos ajuda, pude amanhecer com o amanhecer, e passear por faro, pela floresta do Ludo, dali aproveitei andar mais um pouco, criar uma finalidade e fui até à Quinta do Lago, ver um amigo, era cedo de mais, manhã de sábado, sabem como é.

Fazia tempo que não me testava na bicicleta, toquei á porta ninguém respondia, tinha no encalço fisgado um belo copo de água, para me acompanhar com uma bela barra de chocolate, que trazia no bolso do corta-vento, toquei novamente á campainha, a mandei pedras á janela do quarto onde ainda se aconchegava, bati no vidro, nem cão nem nada, àquela hora, vivos só os pássaros, e alguns bifes a jogarem golfe, decidi então por ali comer o farnel, terminei bebendo um pouco de água, da torneira da churrasqueira.

Belo lugar para se acordar tarde ao fim de semana pensei, quando me decidi, a voltar para casa, as minhas pernas tinham bebido do descanso, não o suficiente, mas também não se pode ter tudo.

Desta vez foi duro, sem me aperceber concentrava-me no ritmo forte de pedalar, e perdia tudo o de mais que ali mora, reflecti, abrandei a marcha em sinal de aviso a mim mesmo, fiz um esforço, para apreciar os cheiros frescos que deita a terra pela manhã, visualizar o bem estar dos patos e garças que me ladeavam em grande parte do caminho, não foi fácil, fez-se o que se pode, dadas as condições duras com que me defrontava.

Há quem diga, vá-se lá saber porquê que estes passeios, são lá no fundo, forrado de alguma perversão imagino, um acto de auto flagelo, masoquismo, não sei porque se pensa isso e menos por que dizê-lo a quem como eu lhe dá valor, o valor positivo.

Talvez, se tenham cansado de lutar por serem mais do que somos, mais curiosos, e encontrar respostas ás legitimas perguntas que se nos cria o espírito de ser criança, sagaz, e porque não inteligente, não sei mesmo, não vou por aí.

Pergunto-me, se:
- Ainda me estou a ajudar? Como ver as coisas em perspectiva? Em que eu não seja só eu, sim altruísta, honesto, frontal e verdadeiro com a minha pessoa e condição?

Não se põem de lado assim num estalar de dedos a sensibilidade dos porquês, porque me pesa o rabo… bom sem me querer perder, foi este fim de semana, fiquei comigo, tentei forte, contudo, não me consegui compreender tal como almejava, aproximei-me de mim, do meu ser senti-me mais pequeno, não tanto como aguardava, mas também não sou o mar nem escalei montanhas, para me apequenar, aguardo-me por isso. Eu sou só eu.

Quero ir para o campo onde o que sinto é escassamente o meu pó no ar, o que falo é o meu som que percorre pela esplanada, o que vejo é uma dádiva seja qual for a quimera, e o que como é puro e sem corantes nem conservantes, alimento que se estraga, de parco costume, e apodrece com sol, sem desvios, nem pretextos, o fundamento é existir, como o sobreiro que já ali residia, soube quieto persistir, resistir ás alterações climáticas, sem se esquecer de viver o mesmo que viveu quando ali lhe foi dada a vida sem garantia, nem permuta.

terça-feira, novembro 4

Ventos de Mudança

Jejum de ocupação profissional, escolho a critério, mergulho sem medo, luto contra os que encontro no fundo desse poço, que não me importa se é meio cheio, se está meio vazio, nesse fundo, não me quero demorar, ali, jazem almas que deambulam, ao sabor, de brisas, que navios, robustos navios, velhos navios lutam toda a vida por evitar, arranco um pouco das minhas entranhas, em furiosas discussões, enfrento-me sereno, por que ainda o ouço, ainda me vejo entre os demais, e agradeço-te sempre por me dizeres quem sou, descobrir-me em ti…


Rio-me, no ar quente de excitação despercebida, mal jogada, imatura, em meu quarto, ainda tenho os teus trapos e roupas que deixas-te ficar a meu lado, em meu quarto, toco-lhes com cuidado, quero ser respeitado também, respiro mais devagar, sinto-me mais forte, sorrio por ter-te encontrado, por sem ser de viagem, em porto seguro desembarquei, de longe vieste tu, longe daqui, longe de casa vou, de capitulo em capitulo, esquecendo-me de mim, acreditando enfim que é de coração que se ganha ou se perde, ou se acha, ou se esquece, essa universidade, a maravilha do homem é ter a vida em chama de quente paixão, e claro está um cheiro de aventura, sempre um tanto ou pouco ortodoxa

Esse vento que não vem? O mar, o ar, o fogo, cansam-me as brisas, mas guardo, cultivo-te se me deixares, sempre que me quiseres, eu quero-te mais, se tu vieres eu espero, nada é pra sempre não há historia que aguente, mas o meu coração diz, se tu vieres eu espero, se me quiseres eu quero-te mais, bem mais, bem mais, bem mais…vento de mudança em quem?

terça-feira, outubro 21

Bem Haja

Nos passos que a vida tem delineada para nós me perco quando me dou de crua verdade esperando a força e sensatez de alguém algures que á minha vontade de oferecer bebe-a delicadamente, saboreando o acto em si, engano-me quando me tocam por no cú tocar, só para me distrair por o elementar do que é ser do respeito não foi, e o gesto lento de vacilações, que era sempre numa forma ou maneira ideal que deveria ser feito, foi, mas deixou de o ser, caiu no vazio, banalizou-se de uso, morreu de conspiração provocada por pura e dura tesão, de mijo.

Não foi essa a solução, gente rica é outra coisa, gente humilde escreve, de dor, no peito, sem medo de fazer todo o caminho, esperando que o final seja o menos doloroso, pois o medo de fazer todo o percurso houve sim, antes de tudo o mais, antes do primeiro olhar de quero-te, quero-te, quero-te, e o final? hum, agora é só coragem, fartura de coragem, e bem haja a quem vier por bem, sem medo de se deixar levar…

quarta-feira, outubro 8

Oasis no Oceano II

... escrevi antes, e, caramba estou acelerado ainda, á custa de um dia difícil, tratamento de seis meses, para a cartilagem, ou a falta dela, no encaixe do fémur com a anca, não me foi preciso o Doutor dizer mais nada, essa! Veio para ficar.

Magoado e triste, é como eu me sinto, sem muitas alternativas de momento, queria ter o meu amor aqui ao meu lado, porque hoje fui outro, sou quem não quero ser, quase tenho pena de mim, mas não!

Espero que ainda assim gostem de mim, porque eu sou os outros, e estamos aí, Original Electro Groove para esta sexta-feira em Santa Luzia, depende de São Pedro, vamos rezar aos santos todos para que sim, para que seja desta,que tocaremos ao Jah aquele mano…

terça-feira, outubro 7

Oasis no Oceano


Sonhei que as nuvens eram escassas num céu comido pelo mal da evolução, da nossa poluição, estava quase vermelho, os mares outrora tempestuosos do Norte do planeta agora cansados de continuamente lutar, quietos deixavam-se esquecer dos dias em que teriam sido implacáveis para os antigos que outrora os ousaram cruzar, nesse sonho, sonhei que havia uma só nuvem no céu, criava-se uma imagem, débil e ilegível, apurei o sonhar, não sei como se faz isso mas vi, vi que formava uma paisagem, numa espécie de oásis oceânico não conseguia descortinar ao certo, aquele mar tão calmo,

putz, que nuvem era aquela, então, em seguida descortinei a mensagem era uma nuvem de balões de ar era a única que me enfrentava, e eu misturei-me na multidão, não tenho mais o mesmo desejo que tu me despertas-te um dia,

agora, eu sou os outros, vejo-me nos outros sou um pouco de tudo, uma parte de todo o mundo que vou conhecendo, não cedo, não irei ceder o passo outra vez, porque já não sou só eu quem ando, quem mando, são os outros, são os que me sentem o andar, empurram-me se vacilar, contudo, nos outros, não vejo o meu olhar, com essa nuvem de balões de ar, todas aquela partilha de amigos, digo o futebol, as futeboladas, veio com a maior das paixões, mas enfrentei-a de frente, roubando um pouco da vida que sempre escolhi de coração ter, nem sem se a havia visto alguma vez, tão lúcida posta de frente a mim, como que provocando-me,

roubando-me os sonhos, era uma nuvem de balões de ar, muito repouso, muita agua, muito cuidado, não era só evolução meu irmão, eras tu o senhor de sempre. Quem? O tempo! …Para ser tem que continuar abraço a todos

quinta-feira, outubro 2

Soltem-me que ainda sou jovem

Drop the leash, drop the leash get out of my fucking face...

esta será dedicada ao Zeneu, um amigo de longa data pelo qual faço questão de nutrir sempre um enorme carinho, um carinho especial, uma coisa de amigos, hum!?

por essa razão quero que saibam, soltem os prisioneiros, soltem os que criam prisões, soltem quem quer ser livre, soltem quem quer escolher, soltem quem na base tudo, nada quer porquê? por opção sentida deverá ser respeitada, posta em causa? sempre! porquê? porque precisamos,porque somos bons companheiros, amigos, camaradas enfim boa gente, que sente um pouco de tudo o que nos envolve, de tudo o que nos devolve dia sim, dia também coisas, pequenas coisas que sem amigos familia, namoradas, seria bem mais quadrado e dificil de se entender.

segunda-feira, setembro 29

Tua mãe também é mulher!!!






Cada um com a sua cena, a sua “pancada”, visão, a sua batalha, se as mulheres fossem todas como as que se vêem nas capas de revistas famosas, moldam-nos, e, como que, levemente empurram-nos para estereótipos, códigos de barras, tatuagens padrão de comportamento, vão-se todos pa put…que pariu, bom cada um sabe de si, hum!?




Amores de circunstância, tudo isso, toda essa globalização, marés vão, marés que voltam sempre, no meu quarto nem sombra do oculto, que já não te tenho para me influenciares, agora somos só dois, respeito-te, porque sofro, por soluções melhores, alucinações melhores? Não soluções. Melhores, soluções! A maré não pára de vazar, será que sou o mar?




Até onde, quando me irei aguentar? Não me pergunto, perguntam-se vocês, esse poder, essa glória, medo do fracasso, quando vejo que te fazem mal, não por seres mais fraca apenas e unicamente por seres mulher, queria que tivesses a força de me travar o pensar de solução para problema de causa complexo, que lhe falta alma, tomates, descontracção, amor, verdade, abertura, quantas dores se podem sentir num só minuto?




Se são estas as imagens que ficam, quantas vezes se escolhe: - não gritar por ajuda, se por gelo, enregelo, congelo, estático, parado, se por descrença, no sistema que nos suporta, desde tenra idade até que não mais enxergue, e me quede no sossego, ignoroando, ignoro, escolhi ignorar…, se me deixares ignoro, se não te queixares concordo, que não sei mais do que falo, se por congelação, se por descrença mais não falo…




Trata-me mal se não me queres ao pé de ti! Que grito de misericórdia, é o desta sentença de direito ao melhor de viver um dia, em que, todos outros iguais a este, mas não me queiras para me fazeres mal, isso não…

terça-feira, setembro 23

eu toco nos Original Electro Groove, toco guitarra lá, e será o meu segundo concerto desta banda constituida por maltinha de Fare, neste momento estou a explorar o terreno progredindo em direcção ao inimigo, voçês sabem do que é que estou a falar, sem medo, "...de chapéu de palha eu vou para a praia..."

sei que é dia de jogo, mas façam um esforço, venham ouvir musica! e mais não digo, apareçam!

domingo, setembro 21

PURO SANGUE


Puro sangue, é uma das formas de se identificar uma cavalo de raça, pedigree, como se houvesse isso, não tenho mais vergonha do misto que sou, do que é ser um pouco de dois, de duas cores, um nada de dois, menos de cada um, com o teu olhar junto do meu transmito a minha força, junto-lhe a minha capacidade de improviso, no ridículo do dia a dia, em paz, seguro, nem sempre contente, quase nunca, nunca satisfeito, por te ter feito esperar, o que me fazes sentir, também sou, sou também, a constante dessa equação matemática quero ser eu a pequena verdade junto do teu número, inteiro, puro, puro coração, coração puro sangue?

quinta-feira, setembro 18

Num clique fiquei na merda, e tu ficas-te-te a rir

As situações de uma vida cheia, plena, passam por grandes momentos de uma partilha cega de julgamento, e enorme qualidade, na qual, essa vida acarreta também os baixios, ou o que julgamos serem os baixios, falta de perspectiva a nossa...
Somos mesmo assim de um instante para o outro estamos bem, tão bem que quase somos loucos, pensar que vemos o que mais ninguém vê, é como um toque de magia, um milagre dos nossos dias, esse estado de alerta de sobrevivência.
que nos faz inalar o ar com outro sentido, o pulsar do sangue que me correm as veias, se torna em cafeína dura pura, que rebenta de energia, ouço os sons do mar com os meus dedos soltos das unhas porque hoje sou um conjunto de peças, unha, dedo, osso, pele, jogar á bola deve ser difícil, ser profissional do FCP, quem dera Deus tal esplendor envergar a essa camisa!?

Pena sermos tão poucos críveis da nossa ténue e efémera existência, o quinto andar, 5ªE (quinto esquerdo), vou lá sempre que ela me chama, porque respiro saúde e lucidez! Força, carácter! Não sei, vou porque ela me chama, vou porque mais ninguém a ama? Vou porque tenho rima, ou vou porque estou sozinho e também não tenho programa sempre que ela me chama.

Sei que ela não me ama, sempre que lá vou, levo a estúpida da minha expectativa para lhe pagar, mas nunca é tanto o que custa o jantar, tenho sempre troco de decepção, o mesmo de sempre, garantido tenho sempre o não, será que é a rotina que eu amo, o chegar o sentar o levantar e ser eu mesmo:

- Então como foi o teu dia, tens falado com ela, com a tua Ex.ª? As perguntas de grau de intimidade relativamente perto, talvez demasiado perto, são um problema, porque assim não sou mais homem, sou menos, um pouco menos de mim…

– Será que ela me ama? Ela não me ama vê-se no modo como se curva em si, pensando em si, como eu lhe poderei ser útil, este mundo é feito disso mesmo, homem pensa, pensa homem, não te deixes absorver mais.

- Em quebra dentro de si o filho dá-lhe a força para lhe perguntar se ela o ama. - Amas-me? – Não, não. Tu sabes o que está a ser. Somos só amigos França!

E ela responde que somos só amigos, ai ai mãezinha, o que é que me foste ensinar que eu nada sei!?

E se eu pergunto e ela me responde que eu sei, que eu deveria saber de antemão, que eu nem deveria criar tal cenário… oh não. Já estou naquele lugar...

terça-feira, setembro 16

Homem de Familia


Aqui na estrutura dói-me, dores de quê? Hum são tantas…, não sei, esforço, paga-se, dedicação paga-se, improviso, paga-se, erosão paga-se, puxo, repuxo. Só vem água, nada trouxe agitação semelhante.

Sozinho, sento-me, penso, a vida dos homens é rara! Dói-me ao pé do nariz, bacia, da cara, lava-se tudo chão, mãos, consciência? – Não.

É verdade a vida dos homens é rara, cego, quase vivo se vive a vida em sentido lato, quase vivo é-se homem de família.

Nowadays, nowadays, significa hoje me dia, grandes aulas de inglês eu tive! Hoje em dia sou igual a tudo o que me rodeia, julgo, sempre com o nascer do sol, pela manhã, cedo, cedo, sempre cedo, somente, pelo final de tarde do dia cinzento-escuro quase de tempestade. Curo-me, ao final da tarde. Dos vulgos que se me desabrocham. Curo-me ao final da semana, ao final do ano.

Esqueço as tuas sardas, rumores de amores traz o vento, amores de procriação argumento, de bravura, esses amores, essas verdades que defendes, que trazes são pilares que ruirão ao largo do deserto, memórias, são só memorias!

Encaro a parte que me dói com drogas que me prescrevem os Doutores, ninguém diz que é da idade, quem diz? Mesmo quem diz não está consciente, do que quer mesmo dizer, sem pensar fala que, – isso é da idade!

Essas dores, desse que ontem, esse, que era ontem moço, rapazinho, o homem de amanhã, alcançado de artroses, artrites, estalactites, estalagmites de tecto tenro justo rente ao pelo de quem sair a voar, descontrair, quem e como descontrair, se é isso o homem de amanhã, sofrendo, andando ás cegas em campo de mina, minado? Pesadas, consciências pesadas, clima pesado, peso que também carrega a generosidade, anos a fio, de pavio, de fio a pavio, sem que seja posta em causa a bondade do homem, generoso.

Já não sei se ainda me dói, mas escrevo, estou sentado, cansado de ter de me ver, qual pulga de cachorro. Dói não dói? A mim dói-me, homem de família
É continuamente, uma lição, a porrada que tomo em forma de comprimido escalda-se com água fria de gelo, gelo quente, tomo-a muitas das vezes em jejum, correr atrás do sonho, dói não dói? A mim dói-me. Perco com essa faceta de Cristo, de Buda, seja lá quem for a estrela, que não seja a serenidade do sacrifício, não da boémia!

Homem de família, que conceitos carregas, hoje és tão mais complexo, sem nexo, fartura abunda sexo, homem ser superficial, super artificial.

sábado, setembro 6

Longe de nós


…O caminho é longo amigo… ás vezes estreito de ambições porque nem tudo se consegue porque não se tem o que se quer…

- Mesmo que o que se queira seja pouco ou nada de mais? Que verdades são essas “amigo” que fazes ou tentas fazer-me crer (mudo calado, guardando tudo o que é meu agora), para mim, quero criar, recriar-me com semente de bem, que colhi dos campos da esplanada, onde tudo perdi!

Ainda que agora a chuva me tenha abandonado, quero pedir-te sol que não sejas tão eloquente na tua demonstração de força, e que me dês tempo de propriedade para encontrar um amigo que me diga que nessa avenida temos direito a tudo.

- Que tudo, é que o que todos temos direito, sem culpa sem sentimento de crime, também tu deves ter direito ao teu espaço de bem estar e caramba amigo, claro que podes sonhar se também isso se tem desviado de ti, esse sossego é árvore de campo de terra sem dono, come-o, digere-o, sente-lhe o palato, depois diz-me como foi?

- Foi bom, mas diz-me agora, que me sento, ouço, o rio incessante de correr, em mistura de cinema e teatro, de um cheirinho de ilusão, será que temos direito a viver o que somos, o que sentimos que podemos ser, de explanar o nosso potencial sem que isso me maltrate a consciência num mundo de caos e destruição, envolto numa camada de rudeza e diferença, em que pé ficamos nós?

- Num mundo assim de cão, de pura raiva e excesso de força bruta, analiso-te ao perto amigo, peço-te que te escutes, que não te deixes na mão, que abras o domínio que é o pensar, e que me digas se tens mais opções, pois se não, dentro da estupidez que respiras te aconselho:

- Em que pé ficas tu!? Meu caro, por aquilo que representas quero te de pé meu caro de pé e com cabeça erguida nem demais nem de menos…

domingo, agosto 31

Bala de Canhão


Tipo bala de canhão sem moral de felicidade sem garra de pólvora, pólvora seca demais para a sede com que me encontrei no fundo dos copos cheios, encontrei?

Não estou tão seguro disso, agora vazios de imperial, em cada olhar que me perdia sem saber que te procuro com um pouco do medo que tanto lutei para enfrentar, ansioso que acabe essa dor.

Diz-se por aí que sem levantar o pé estamos condenados ao chão, mas não. Foi neste chão que vi, que me vi ver-te chegar, bem, sem pressas de pressas sem que isso do tempo tivesse falado até então.

Agora somos só dois, dois pontos de luz distante ligados por uma semi-recta de recordação desenhada a calor carinho amizade ternura amor e paixão, uma ponte de duas margens de terra e gente de bem de bom coração, sei que não estão no fundo de copo algum pois hoje dói-me a barriga o estômago da perna o tendão de Aquiles e mais qualquer coisa de saúde esquecida de sal de menos de água – desidrata.

O mais que possuo está dentro de quem tem parte de mim, família amigos lugar paisagens livros a que me apresentei antes de os conhecer estranhos sedentos de voltar á carga forçando o caminho, que temos que ir percorrendo, mas como?

Como!? Como!? Como!? Como!? Ainda tenho o Ludo? A bicicleta… mas nã… sei que mereço…mereço???

sábado, agosto 30

No ardor da antecipação

Encontro no ardor da antecipação, o estado de – superior qualidade – e é real, vejo-te como inteira, mãos pés pernas cabelo olhos boca o teu pescoço sobre a tua cabeça suavemente inclinada,

procuro mais sinais de aceitação, tento confiar, parece que rezo, e ferozmente novamente brilhante, brilho reluz, passo a crer de fé, acredito no meu sossego no interior, leio-te os compassados ritmados gestos, embrulho-me em carinho, sofro por quem já esqueci,

dou um “passo” na tua direcção, massajo-te o pescoço, sobre a tua cabeça docemente inclinada para dentro de ti, sei que não vai ser melhor, escuto o meu ofegante respirar, não, não ouço o teu,

tento segurá-lo, qual cavalo por domar, a excitação passa a ser o fogo que morremos a controlar, sei que não vai melhorar, para quê, o agora é já, e esse estado de alteração é inopinado, mas trabalhado, com ou sem preocupação ou determinação de um final feliz. Vai como se diz por aí: acontece… a quem?

Aos puros a que a isso se dedicam, aos que estão preparados a dar

terça-feira, agosto 5

4 estações


Escarpas que se deitam, colhendo os frutos que traz o verão, o sol, a energia deste, o ar quente de esperança, de promessa, já confirmada.

...é raro ter-se o que se quer, nestas águas turvas e amaldiçoadas de Adamastor…

Que historias se escondem por detrás de cada olhar teu? O brilho que tanto procuro, será que já o perdi no pêndulo do tempo, do balanço, no equilíbrio que se nos roubam, tal chão regado a azeite – puro alentejano, onde está aquele brilho seria coisa de gente esguia e fútil!?

Um pouco do medo de quem tudo tem – empurro com todas as minhas forças este chão, guardo cada expiração para mim, num esforço tremendo de contenção de fraqueza, não me dói nada, agora seria capaz de repetir esta série, umas sessenta vezes durante uma tarde, sem que se me fosse alterado o estado, do espírito. Ámen.

Em frente procuro essa cadência que transborda de vida, conheço o meu corpo neste sacrifício fácil, justo, aceite pela generalidade, um politicamente correcto.

Encontro-o em breves mas intensos segundos – nada é tão duradouro – realizo, abraço com o olhos vivos de alegria e sustento, analiso o que só eu vejo, o meu ângulo morto, e queimo-o de vida, cuspo as correntes que me prendem, sinto ainda na minha boca o sabor a ferrugem deste ferro que em nada se assemelha á prisão a que muitos me submetem, ou assim tentam…

Claro que gosto de fruta, não me importa, que seja tua, essa característica, o meu gosto é o teu gosto, o meu abraço será o teu, subo, a ladeira, íngreme. Nada de elevador, meio-dia e este sol quente, que calor, (pensa), é tanto (não sou capaz) o calor…

Posso tentar crescer um pouco mais, se fores capaz do que eu era, ainda há não muito tempo atrás, lanço-te o desafio, eu aplicar-me-ei numa nova e difícil missão, nem que para isso viremos as quatro estações.

Encontramo-nos aqui daqui a quatro estações, mesma hora, o mesmo olhar, debaixo do mesmo sol, que tem tanto, que traz tanto calor!

sábado, julho 12


Este moço é o típico caso do português que dá barraca, qual anedotas – do francês do inglês e do português – aguentou-se bem, mas agora francamente…, ficou mimado, sem carisma, e até já mete dó.


Trabalhou tão bem para vir a ser respeitado em Manchester, agora quer se mudar para Madrid, sem o poder fazer legalmente, refira-se que – não foi obrigado a fazer contracto!


Estes meninos têm conselheiros/interesseiros para tudo, não dão uma bufa se não receberem nada em troca, sim dinheirinho, pra comprar uma Mansão-zinha, ou um Ferrari-zinho, pois tá claro. Na altura deu-lhe jeito o encaixe financeiro.


Mete dó. Quer se ir embora, o rapaz agora homem, até há bem pouco tempo uma referência para os mais pequenos, torna-se agora um mau cumpridor de contractos, em que a sua palavra e vontade terão de por ordem divina ou será – Porque eu sou muita bom! Pensamos nós, de evitar o cumprimento de um contracto que lhe garantirá a sua vida, num futuro longínquo “ceteris paribus”.


È o que dá receber conselhos de que o comboio não passa duas vezes, mas que conversa é essa. Olha pró Figo animal, e comporta-te!!!

Piri Team Alé!!!

Ouve-se entre muitos as vozes de alguns portugueses, que se juntaram para ouvir este senhor da melodia - Dave Matthews - muito bom!
Abraço a todos os que lá estiveram, eu inclusivé;o)

quinta-feira, julho 10

segunda-feira, julho 7

Estrada por Mafalda Veiga

É isso pessoal, temos muito bom bacalhau, azeite, panito... uma costa ladeada, por água relativamente quente.
a temperatura do ar apetece, o vento tem a intensidade certa da maioria das vezes, as ondas do mar são um hino ao melhor que há de energia. Não me esqueço do bacalhau à Brás... e da música da Mafalda Veiga, co'aquele toque de "o que é Nacional é bom".
Faz pensar que "deste lado é mais puro, é meu é tão maior"

quinta-feira, julho 3

Angola - o que está no princípio


Depois de ver tamanha enormidade de ridículo, que é toda a guerra, achei que deveria escrever qualquer coisa no meu blog, contudo, fiquei apreensivo ao reviver essas memórias. - Que posição irei tomar ao certo? Pensei para comigo.


Mas o que é que eu afinal, realmente vivi? O que é que me foi tirado de verdade? Nada!? O nada é tão relativo, e tudo é por nós agradecido, para sempre, com a graça divina, que é a de continuar a estar, vivo.


As rusgas, o recolher, o alerta, o antecipar do mal, a escassez dos bens alimentares, o açúcar, a farinha, o leite, o feijão, o arroz, o sal. Quem viveu essa realidade, a força estará sempre consigo.


Angola – sem duvida a bela mulher africana! As suas curvas largas e bem desenhadas, dão-lhe aquele jeito de quem parece saber o que quer, deixa-me em paz! Grita ela, um grito mudo, que se ouve bem, que se nota num olhar cego. Perto de quem tem coragem e coração de irmão, de sangue de amor. Não tem mais…


Senti-me, posto de parte, mas quem sou eu para falar de um país assim tão grande, forte.


Num idealismo vendado pela insipiência, se assume: - é bem capaz de defender-se sozinha!


Mas essa nunca foi a verdade do fim. Foi sempre a verdade do inicio, do esquecimento, da negligencia, por aqueles que já nada têm por que lutar…


Esse gigante assemelha-se ao infortúnio das histórias românticas, em que nessas histórias, a mais bela e forte mulher será sempre enganada, despeitada. Despeitada por excesso de amor, por excesso de beleza, por uma delicadeza de andar, por essa tua inocência no olhar…


Sei que não fui capaz de te amar, mas amo-te do fundo do meu coração, sabendo que… – Eu não sou quem tu és!


Conheço-te mal, apesar de tanto pensar em ti, contudo, um dia em de te dar um fim. O nosso fim.

segunda-feira, junho 30

Odiáxere!!!


Andei aos trambolhões metade do meu tempo, em frente, olhava e não via um boi. Cortei-me nas mãos enquanto te abria, pensei, como eu, também tu me querias, o sangue escorria-me pelas mãos, pingando, gota a gota, não me importei e sei que me trataria sozinho se assim me decidisse. Mas não.

Foi neste, nós dois que me arrisquei por ti, deixo-te que venhas sarar-me a ferida, sara-me a ferida gritei! De ti, não tem piada, dizias tu.

O meu tempo está contado até ao final desta semana tenho coisas para resolver, desta feita sozinho, seguro disso estou eu! De que estou sozinho nisto, disso eu estou seguro! Pois claro.

Muda-me o mal-estar, também não te dava jeito.

- Claro que queria fazer-te mal, trazer-te pra baixo comigo, é o que eu sou em dias maus, é uma parte da fórmula…, prazer em conhecer-vos o meu nome é Ninguém, ou então trata-me apenas por Todo-o-Mundo! É como me tratam os mais perdidos, conquanto tu podes tratar-me por Mal, contunda-me! Se é só isso que te importa.

Aliás atira-me uma pedra, mas não te esqueças de ao render da guarda projectar me o teu bom dia, assim fui esperando…

segunda-feira, junho 23

quem sois vós...?


Em mim, eu descubro-me em dois.
- Um que chega, vê e vence, e um outro que se esquece.
- Um que se motiva com o mundo, outro que se ajusta no meio da multidão.
- Um que se apaixona com raiva e amor, outro que se dá sem porquê nem depois.

Em mim eu vejo dois, – um que abre o peito e grita por mais, e um outro que come fruta de sobremesa sentado no sofá, – um que desliza para dignidade e a honra, outro que não defende o sucesso.

Um que se escapa dos talvez, e um outro que a “resposta” é salvação, um que chora suja e some, outro que nunca foge.

Em mim, sendo eu só um, não sei quem somos nós?!

quinta-feira, junho 19

A Grande Muralha da China


Quantas vezes no percurso da vida, me atirei de cabeça por alguma causa só minha criada por mim com base em imagens e capas desabitadas de conteúdo, essência, sem perceber que nada do que realmente importa faz sentido se não soubermos, realmente para onde estamos virados, onde está o íman que nos motiva e arrepia de vida.

Quando o sei, faz menos sentido o que procurava antes, o que vivia antes, através dos anúncios de vida perfeita de Revista, porque quando sei o que me faz correr torna-se bem mais fácil seguir em frente.

Contudo há que estar preparado pois a “nossa” vida, a vida democrática, permite opinar, ignorar, já que assenta principalmente no respeito pelo próximo.

Na escolha de tudo o que quisermos ser…

Dizer o que realmente precisamos, é, como uma corrida de atletismo de 100 metros livres que dura apenas 10 segundos (passa num instante), onde tudo o que dizemos sofrerá oposição.

-Mas carrega força, determinação garra e coração – Força Portugal!

O que vivemos antes, as atribulações e complexidades desse percurso até então é uma bem maior escolha…

Quem nos acompanha, quem nos diz alguma coisa, varia de tempos em tempos, variando de cumplicidade, de vivências, pois nada é tão duradouro – A Grande Muralha da China! Nada é tão efémero.


sábado, junho 14

...salute, fortia et fide...


Descobri que se me articulo, através dos mais diversos mecanismos sócio-culturais, melhor me vou descobrindo para os outros

“Levantar ou tirar aquilo que cobria”

Descobri que a ignorância pode ás vezes, sem sorte, muitas mais vezes que aquelas nos teriam sido importantes, banalizando-se

-ser uma bênção

“Achar o que estava escondido”

Descobri que sem ti não sou, logo não me partilho, estúpido de me dar

“Patentear; Inventar; Avistar…” – que não gostam dos que se expressam no meio da dureza do betão, em graffitis de parede,

É mais fácil permanecer calado

“Manifestar; Encontrar…” o mundo lento vai melhor, então pra quê tanta pressa, se já chegámos aqui?

Passos largos lesões graves!? – a abordagem não deve ser essa!

“Notar; Desguarnecer o que protegia”

Sem medo do que passou, descobri que sou um homem! Um simples e pensante animal, mais complexo que simples, mais burro que impetuoso, assim vou escrevendo…

Descobri que o talento tem magia, que o desabafo não traz energia,
que a coragem é: poço vazio de fundo, de ramos sem mãos, de feridas sem dor, de marcas na pele esculpidas a bronze, cor do meu sol,
não me trouxe o calor que lhe pedi antes do almoço, esqueci-me!

Porque descobri que não me querem ouvir…

“Mostrar-se limpo de nuvens; Emergir; Aparecer”

Que para crescer não tem de doer, na Europa NÃO, na Ásia SIM, sem dor com dor, descobri, amigos são obra do homem, inimigos são obra do mal

“Revelar-se; Tirar da cabeça o chapéu”

Descobri que quem vai á guerra leva, mas dá!

“Desguarnecer de defesa uma parte do corpo”

segunda-feira, junho 9

High Definition ou apenas HD, my life

“Sôr dadador posso ir pra pescina?” esse trabalho, garanto, tinha reais e verdadeiras compensações!
(Agora penso, e se o tal tubarão, assustado, me tivesse atacado)
Se calhar todo aquele jet set me criava essa barreira, o desprezo por quem tem menos, não estava em mim, como sou (gosto quando a nossa selecção ganha: Angola/Portugal)
A água turva e eu vi o animal, andava a rondar a praia faziam dias, comentei c’o Celso o sucedido, em seguida, preparei as barbatanas e os óculos de mergulho,
Eu sei lá, mas não estava em mim, não me debatia (gosto de cozido à portuguesa, e funje de peixe)
A água turva sem medo, cheio da coragem dos estúpidos, fazendo a ronda no bote, eis que avistamos o bicho
Mergulhei e nada vi, a agua turva o medo não crescia em mim, que estupidez é quase estar vivo, meio adormecido, meio morto, comido por medos de outros cresciam em mim, a minha falta de carácter era, então evidente, morria devagar, gritava em som alto e mudo
Uma caneca por favor! Em seguida duas quatro seis canecas sem favor, raiva e vontade de ir morrendo devagar
Em retrospectiva leio-me, vejo o vídeo dos U2, u dos, como dizem os spaniards, “NUMB”
- Ganhava menos do que nos jet sets, porque ali, no meio dos desfavorecidos, eu tinha um perfil, meu – saco de pancada? A Roménia?
Expo 98, tatuagens, viver como o sol, e a lua, pequenos objectivos implicam imenso sucesso, não suspeitais, melhor que passear por palácios franceses,
-“Parecia um burro a olhar pra um palácio!” –franssogueses!?
Expectativas milionárias, amigos tornam-se vultos, paixão perda de tempo, tesão?
Esse sim foi interessante, eu! Só eu! E apenas…to be continue

sábado, junho 7

sotão

Ao meu lado esquerdo tenho coisas do mar, verdes misturados com azuis, brilham quando me toco, reluzem se me sinto bem, se me guardo bem, ao meu peito a garra, que escondo e protejo junto com a paixão, se me guardo é porque sou igual a ti, menos de ti

Ao meu lado direito muita força segura a minha mão, rasgo os caminhos fechados por pequenas doenças, com cordas e lenços de papel brancos, comboios, aviões, motos, se me abro é porque sou igual a ti, com um pouco mais de mim

Vontade de voar novamente na minha bicicleta, de correr como um pássaro, ao lado da praia, bem dentro do mar, comer sem ser preciso nadar, limpar o que só me atrapalha, e nada mais, o ar liberta o vento do prazer que me dá sentir a cara nele, it’s all good. é tão bom.

vive


De ti claro que me lembro dos teus passos pequenos bem bonitos, mas o tempo é tão relativo, o amigo é tão mais amigo quando gostamos de nós, de ti claro que me lembro do olhar tão meigo bem bonito, mas o amor é tão relativo, quando um amigo é tão amigo, e eu me respeito, de nós claro que me lembro dos nossos planos efémeros e por que não dizer um pouco loucos, mas o que interessa é o caminho, o estarmos juntos, nesta vida de mãos erguidas em direcção ao céu.

De mim claro que me lembro, sempre que não me esqueço, lembro, claro.

segunda-feira, maio 12

Desgarrado


…- Mas eu não quero que seja um lugar duro!

Prefiro fazer essa escolha todas as manhãs, dizer para mim mesmo, que o mundo é um lugar bom, onde se pode ser feliz, e possa chegar a sensações de ligação com o próximo.

Não preciso que seja duro, para isso basta-me ligar a televisão, abrir e ler um qualquer jornal, esse não é o meu mundo, não quero um mundo assim, para a minha pessoa, para o meu corpo cabelo olhos mãos, preciso de me sentir forte!

É mais isso, é só isso! Preciso de sentir que lealdade e confiança são ferramentas, do nosso próprio ser, uma evolução da questão social, como tal elas estão aí, num lugar contíguo, á distancia de um olhar, de um bem querer, ou do apenas gostar, porque nesse meu mundo posso criar mais ser um pouco mais dar um pouco mais receber o teu calor…

Sem fracasso não há sucesso. Eu vou fazer esse caminho.

- Tens a sabedoria de um homem adulto e responsável. Mas e esse caminho! Como é que o vais percorrer? Desgarrado???

sexta-feira, maio 9

o futebol



...da-se, este é mais um daqueles clips que não cansa! e tem um português!!

terça-feira, maio 6

Consideração


Surgem ás vezes as situações, algo que inesperadas, mas com um cínico sentido de oportunidade, procuram por vezes essas mesmas situações, criar uma espécie de labirinto, um sinal de que ainda estamos ao leme do nosso destino.

É nelas que me assusto com coisas que não quero ver, para com elas ter de lidar, num mundo não perfeito que exijo insisto persevero em procurar, são espelhos os olhos de outrem, a forma como me falam, como me desafiam, numa continua batalha pela forma estreita contigua, como uma relação, determina que seja, que também ela nos faz determinados, em seguir em paz, com paz. Belos ao por do sol, limpos no pensar, frescos no acordar, amados mimados quentes robustos de ideias…

Não sei se acordo, de cada vez que me dou conta disso, não sei se me julgo de cada vez que te preciso, justo ao meu lado, forte muito forte com esse tom, só teu, essa força moral. Do respeito. No respeito. O respeito.

Nesse Apreço, apareço sempre que consiga, dar-te a minha força, através da minha mão, mais perto da tua, família, querida, mulher, mar, linda, ainda linda a minha mamã.

Vem e traz um pouco do teu carinho.

Feliz dia da mãe, e parabéns a todos os que são filhos.

terça-feira, abril 29

Garoa - Bras. Chuvisco


Não, ali! Tem dias que não são normais, vê-se com cada coisa, a sair do trabalho, o gatuno que roubou o espelho retrovisor, esses mambos só lá mesmo.

Até quando uma pessoa só quer estar na janela a ver se acontece alguma coisa, vem sempre qualquer fenómeno a acontecer, maravilha, como daquela vez em que esperei, e esperei, olhando sempre em frente para o horizonte…

– A minha vista da para a baia de Luanda, e lá bem ao longe nos dias em que o céu não traz nuvens ou nevoeiro, levantado pela garoa (do Brasil, Chuvisco; Garoento- adj. Brás. Diz-se do tempo em que há garoa),

… Consigo ver as terras mais a norte de Luanda, sem determinar quais serão, imagino serem as terras fortes, dos lugares aonde o meu pai, destemido, continuava a procurar, as suas riquezas elementares, o peixe fresco saído do mar, para a canoa do Joaquim Pescador, e dai directamente para o carrinha Chevrolet que na altura o meu papá cuidava.

(Nessa carrinha, de caixa aberta, muitas boleias dávamos até chegar na praia, muitos passeios fizemos com nossos primos por afinidade, onde o povo nunca deixava passar a oportunidade de assobiar, em tom de fala, MONANGAMBÉ que significa kaxico, criado, só criado é que supostamente vai na traseira da carrinha, complexos que ainda estão presentes, desde a escravatura, e da desigualdade.)

Gosto de pensar que mais á direita estaria o Cacuaco, onde comi pela primeira vez a fruta-pinha, o sape-sape, frutas da minha terra, e que desviando o olhar fixo nesse ponto, para a esquerda, se vê a Funda, lugar de respeito, para todo o Caluanda (aquele que foi nascido em Luanda), por essa zona fortemente arborizada, e recheada de jacaré, do Rio Bengo, o rio que abastece a cidade, eu via os enormes tubos por onde passava a água, diz o ditado, que “quem bebe água do Bengo jamais se esquecerá dessa Luanda”, pura e simples que é essa a sua verdadeira essência, simplicidade no olhar, ternura no andar, mas uma força bruta da natureza, que verga o mais alto e forte de nós, pequenos, pequeninos e insignificantes homens.

Nessas tardes em que nada de novo parecia acontecer, ou o céu se tornava matreiro, hermético misterioso encabulado, eu pequeno ainda criança olhava, para o mar da baia, então notei, a cor desse mar a mudar, gradualmente, com uma simetria calculada ao pormenor, exacta matemática, riscava a baia progredindo na minha direcção, e do nada rebentava uma poderosa trovoada, que chuvada… o resto?

Aquele cheiro fresco da terra molhada, tomava conta das minhas narinas, me tocava, era ali que eu me apaixonava, sem saber que doença é essa, da água do Bengo, da manga, da kizomba, do funge, do peixe seco, aiué Angola no meu coração.

Trata só bem dos meus ya!? Que eu depois vou lá te visitar!

quarta-feira, abril 16

A Minha Rua


Fazia calor pra caraças, e eu e a minha mana num lugar novo, totalmente estranhos naquele novo universo, na nossa Africa a nossa Luanda, minha mãe foi connosco no primeiro dia de aulas, eu ia pra terceira classe, a minha irmã estava já na quarta, era a ultima classe antes de ir embora, abandonar a primária, e conhecer as complexidades do mundo e das ciências exactas.

Enquanto seguia a minha mana ia reparando nos pioneiros a jogar á “bola”, sim porque não era uma bola, ou melhor, raramente havia bola, foi algo que fui descobrindo ao longo do tempo.

Eu ainda estava atordoado com o facto de ter abandonado, a minha escolinha em Faro, onde tudo se estava conjugando, passava os intervalos a olhar pra longe, havia um sitio que descobri, era o meu cantinho especial, no meio da algazarra que era o recreio, só ouvia o mar, pois era pra onde me levava a vista, para a Ilha de Luanda, ali ficava a comer o lanche que me haviam preparado em casa, bebia agua do meu cantil, e nem co’a minha mana partilhava esse lugar, que egoísta fui, talvez a tenha levado a conhecer mas no fundo ela também sabia, que não era o que nos precisávamos, tinha o saber de quem é mulher já africana, quente e irmã, como não gostar? Só se for doido!

Fui-me desligando de mim aos poucos, mas quando me soltei fui também eu um pioneiro que cantava o hino com orgulho todas as manhãs, partilhava o meu lanche com o máximo de pessoas que conseguia.

O recreio tornou-se um jardim virgem, por explorar, andei à porrada, fiz amigos, joguei à bola, comi tambarino agora sei que lhe chamam tamarindo, directamente da árvore, gigante essa àrvore, que tempos esses nem sei como hoje, em Portugal neste momento em que a minha vida ainda complicada, me fui ligar a isso, é o que dá ver as fotos daquela marginal, onde corri pela primeira vez e nunca mais parei…

Playoff - Bota Fora

Aproxima-se a passos largos, a hora dos homens na NBA, com H grande, a modalidade "bota fora" "perde sai, vai pra casa da mamã", este ano vai ser interessante!
eu espero...

sexta-feira, abril 11

Pobrezinho do Henry..., coitadinho mesmo


"Thierry Henry fears his scoring instincts have been dulled by playing on the left wing instead of centre forward at Barcelona." no eurosport

Já não basta o facto de ser mal abençoado devido aos seus dotes fisicos e técnicos, com o facto de ser um dos mais veloses atacantes do futebol mundial, ser um dos melhores jogadores do mundo, e ganhar o que para muitos só em sonhos, se deliciarão.
O Henry tem medo de não ser capaz de meter mais golos..., desculpem amigos, mas hoje não tou com disposição - só me apetece gritar corre e joga à bola meu!

Que grande coitadinho!

quinta-feira, abril 10

sexta-feira, março 28

MUSICISTA


“Moss! o que é que fazes aí? na há choq nem berbigão…”

Poderiam ter sido estas as palavras do personagem que tomou parte do tempo, tentou tomar conta do palco, diga-se de passagem que não tenho saudades de ouvir aquele em particular, mas faz parte porque foi noite aberta, ou se preferirem todos aqueles que saibam tocar podem tocar se a isso estiverem dispostos.

E é nesse lugar, que pelo meu amor à musica eu considero muito especial, (…pelo facto de que nesta cidade a malta quer é vender musica electrónica alta - parece que pessoas a fazer musica se tornou algo de menos valioso e consequentemente um mau investimento enfim, é a democracia ou ditadura da maioria, detentora dos bares da night são eles quem ditam as marés e correntezas, deste nosso ALL-GARVE…), adiante,

A Associação Recreativa de Músicos de Faro, detém agora um novo conceito já bastante conhecido dos primórdios da música livre ou jazz, assente essencialmente na improvisação artística-musical, nos Estados Unidos não só mas também, em lugares de renome internacional passo a citar:

- New Orleans, Chigago ou a famosa Big Apple, noites de “open jam sessions”, são conceitos já de outrora estabelecidos e muito respeitados e admirados pelos apreciadores do talento intuitivo, em que, com a naturalidade das notas musicais enviadas facilmente se percepciona um novo tipo de arte.

Desta feita, poderá ser apreciado, em condições favoráveis entre portas, com a nossa loira nacional a amiga imperial, este se torna, garantidamente, em mais um destino nocturno, em que o improviso e boa vibe serão a pêndula da qualidade das noites farenses, tu podes dar o teu contributo acompanhado de amigos ou se estiverem simplesmente numa onda de ouvirem coisas novas, poderão desfrutar e abrir a mente a coisas diferentes da já triste e usada lenga-lenga da “volta dos tristes”.

Muda o disco e aproveita, será assim todas as quintas-feiras num cantinho perto da ria formosa na rua dos graffitis paralela à linha do comboio em Faro.

“- Aquele gajo do youtube costuma arranhar lá qualquer coisa quando calha…”
“- Qual gajo? – aquele, que canta só tu e eu…serás tu… qualquer coisa assim..”

“…hum, já sei quem é, é boa onda, eh eh eh… “

quinta-feira, março 27

ZANGARALHÃO


Gosto sempre…
Gosto de pensar que no atropelo de amizades de circunstância, mas necessárias, no silêncio de fins-de-semana calculados ao centímetro, de grupos de amigos que se parecem com equipas, mas não se ganha nada, nesse jogo do social, desprezo sempre! Não tenho jeito, graças a Ti! Senhor!

Odeio para caraças aquelas conversas sobre a vida, não A VIDA, a vida de quem? Do fulano ou senão do citrano também serve…

…Falar só por falar da vida de alguém que, como pessoa é boa, mas diferente de nós não está indo tão bem.
As dificuldades do percurso o cinismo de fraca qualidade que, percebo-o no terminar das conversas, sem ponta de graça, sem impulso ou estimulo humano no sentido de intensificar amizades, falo de compaixão de generosidade pura, é raro de se ver, de se criarem novos laços, é aí que eles aparecem, os momentos, esse momento sem lamentos ou resguardos, por muito distantes que se encontrem as pessoas tem de haver estimulo, mas nada de novo.

É mais fácil, e certamente mais “barato” simplesmente constatar o facto:
- Pois é pá está difícil – mas não desanimes. Caramba nada de novo, nenhuma brincadeira nova, se calhar ainda assim me sinto bem, eu sei que não desanimo, com pessoas sem o mínimo interesse no sumo da resposta, epá odeio esse marasmo do sei lá, que querem que faça, desentendo o talvez, o porquê e o se dessa questão complicada, o permitido e correcto interesse apenas na forma como se movem os peões qual tábua de xadrez, rasa e calculada, a cores ou preto ou branco sem mistura sem frescura.

Caraças como gosto de pensar que sou diferente, que se me estou cagando, assim terei de ir andado, livremente caminhando, na dor também faz parte, no amor se o conseguir fazer, realizar, será sem dúvida a minha obra de arte, no trabalho, aí caralho!

Nada de grandes esperanças, tudo bem isto é normal, passar bem para depois passar mal, mas será isto? Acho que sim, talvez é mesmo normal, mas eu sinto que esta merda só em Portugal.

quarta-feira, março 19

Espólio


Quando sinto que não me pertenço, ou que simplesmente não sei, ou penso que não sei estar aqui, não é porque estou de fora, ou posto de parte.

Mas porque agora já sei, que tanto há para descobrir, que me perco, tanto há para ver que me cego olhando directamente para a luz do sol, livros para se ler realidades para saber que me sinto duro se não mesmo burro!

A vida que vivo não é a que escolhi? As prioridades não são as que eram? Acho mesmo que não!

Nada! É assim tão simples, o tempo é quem dita tudo, é quem dá resposta, e retira incógnitas e interrogações, é quem encolhe e enche corações, talvez seja ele, esse senhor de todo o universo, que tal como um conto de fadas, aparece quando não o sabemos, dar-lhe o real valor, e vai-se-nos escapando por entre os dedinhos dos pés quando o queremos ao nosso lado, num lugar contíguo, para juntos caminharmos ao por do sol.

Quando sinto que pertenço aqui, que sei realmente quem sou, que o meu lugar é neste mundo.

Apetece-me ser mais, e mais qualquer coisa, quando estou por dentro de mim, quando estou em mim!

Peço, tal como Gideão pediu a Deus durante a batalha, que o sol parasse, que o tempo, esse senhor de toda a matemática universal, que não se mexesse, miraculosamente, dizem os livros dos antigos que, conseguiu, depois acordo!

Porra! Tinha de me inundar de merdas destas, para me foder a cabeça!!!

Oh tempo! Volta pra trás…

Traz-me a fé que eu já vivi!

quinta-feira, fevereiro 28

Calma, estupidez e descontracção natural...

Senta, come um sandwich toma uma gelada, relaxa e aproveite, qual Nilton??

Estou a sair de uma gripe que me jogou pra cama, mas já me vou sentindo melhor, obrigado.

Esta é a teoria do Federer e do Tarantino.

domingo, fevereiro 3

Michael Jordan


Não é preciso gostar de basket, para apreciar isto, faz bem ao espírito!

http://www.youtube.com/watch?v=tWvxijHNWB4

quinta-feira, janeiro 10

Querida não me leves para o hospital! Não mesmo!


O novo ano de 2008 continua percorrendo o seu leito, devagar nas zonas mais profundas e amplas, depressa aquando dos baixios e estreitos, sei que é o melhor que se assemelha a equiparar com as atribulações do viver, do ser vivo, o curso do rio.

Os meus desejos de ver melhoras para o novo ano rapidamente se esfumou, não com a lei anti tabaco, infelizmente não, porque nesse sentido a vida vai melhorar, mas não a esse sentido me quero referir.

Ao ligar a TV, deparo-me com as politiquices mal feitas, privadas de respeito, pelo povo, por quem não tem que perceber um projecto complicado, projectos complicados, como as reformas da saúde, com as discussões que nem se lhes podem chamar discussões de café, é baixo demais, são uns animais estes senhores supostamente superiormente educados, que se abordam de forma vulgar e impressionista, como se estivessem num circo qualquer, daqueles que os palhaços até se podem magoar, apenas com intuito de dar a entender que eles valem alguma coisa.

Rapidamente me aborreço…

Não vejo a hora de chegar o sol quente, mas também não quero ser doente
Sei que estou melhor em Portugal, mas querida não me leves para o hospital
E a viver neste estado, em que tudo se paga, público ou privado
O dinheiro que eu tinha, é o meu bem mais procurado
E na TV é o que se vê,
Os ricos fazem papéis em troca de dinheiro
Dignidade? Tens aí pá troca?
Sei que morre tanta gente, mas já ninguém se toca

É tão bom estar vivo
Mas rapidamente me aborreço

Sei que eles são especiais, piadas com gosto
Mas meus caros. É dinheiro a mais
Heróis de manchete, caras de plástico
Meninos de bem, mas no fundo ninguém se quer bem

É tão bom estar vivo
Mas rapidamente me aborreço

A opção de estar bem na vida, não me obriga a fazer nada disto a escrever nada destas coisas, que dizem respeito a cada um…

Mas a cada passo lento me procuro, a cada passo lento me descubro.