Número total de visualizações de páginas

sábado, setembro 6

Longe de nós


…O caminho é longo amigo… ás vezes estreito de ambições porque nem tudo se consegue porque não se tem o que se quer…

- Mesmo que o que se queira seja pouco ou nada de mais? Que verdades são essas “amigo” que fazes ou tentas fazer-me crer (mudo calado, guardando tudo o que é meu agora), para mim, quero criar, recriar-me com semente de bem, que colhi dos campos da esplanada, onde tudo perdi!

Ainda que agora a chuva me tenha abandonado, quero pedir-te sol que não sejas tão eloquente na tua demonstração de força, e que me dês tempo de propriedade para encontrar um amigo que me diga que nessa avenida temos direito a tudo.

- Que tudo, é que o que todos temos direito, sem culpa sem sentimento de crime, também tu deves ter direito ao teu espaço de bem estar e caramba amigo, claro que podes sonhar se também isso se tem desviado de ti, esse sossego é árvore de campo de terra sem dono, come-o, digere-o, sente-lhe o palato, depois diz-me como foi?

- Foi bom, mas diz-me agora, que me sento, ouço, o rio incessante de correr, em mistura de cinema e teatro, de um cheirinho de ilusão, será que temos direito a viver o que somos, o que sentimos que podemos ser, de explanar o nosso potencial sem que isso me maltrate a consciência num mundo de caos e destruição, envolto numa camada de rudeza e diferença, em que pé ficamos nós?

- Num mundo assim de cão, de pura raiva e excesso de força bruta, analiso-te ao perto amigo, peço-te que te escutes, que não te deixes na mão, que abras o domínio que é o pensar, e que me digas se tens mais opções, pois se não, dentro da estupidez que respiras te aconselho:

- Em que pé ficas tu!? Meu caro, por aquilo que representas quero te de pé meu caro de pé e com cabeça erguida nem demais nem de menos…