domingo, agosto 31
Bala de Canhão
Tipo bala de canhão sem moral de felicidade sem garra de pólvora, pólvora seca demais para a sede com que me encontrei no fundo dos copos cheios, encontrei?
Não estou tão seguro disso, agora vazios de imperial, em cada olhar que me perdia sem saber que te procuro com um pouco do medo que tanto lutei para enfrentar, ansioso que acabe essa dor.
Diz-se por aí que sem levantar o pé estamos condenados ao chão, mas não. Foi neste chão que vi, que me vi ver-te chegar, bem, sem pressas de pressas sem que isso do tempo tivesse falado até então.
Agora somos só dois, dois pontos de luz distante ligados por uma semi-recta de recordação desenhada a calor carinho amizade ternura amor e paixão, uma ponte de duas margens de terra e gente de bem de bom coração, sei que não estão no fundo de copo algum pois hoje dói-me a barriga o estômago da perna o tendão de Aquiles e mais qualquer coisa de saúde esquecida de sal de menos de água – desidrata.
O mais que possuo está dentro de quem tem parte de mim, família amigos lugar paisagens livros a que me apresentei antes de os conhecer estranhos sedentos de voltar á carga forçando o caminho, que temos que ir percorrendo, mas como?
Como!? Como!? Como!? Como!? Ainda tenho o Ludo? A bicicleta… mas nã… sei que mereço…mereço???