Encontro no ardor da antecipação, o estado de – superior qualidade – e é real, vejo-te como inteira, mãos pés pernas cabelo olhos boca o teu pescoço sobre a tua cabeça suavemente inclinada,
procuro mais sinais de aceitação, tento confiar, parece que rezo, e ferozmente novamente brilhante, brilho reluz, passo a crer de fé, acredito no meu sossego no interior, leio-te os compassados ritmados gestos, embrulho-me em carinho, sofro por quem já esqueci,
dou um “passo” na tua direcção, massajo-te o pescoço, sobre a tua cabeça docemente inclinada para dentro de ti, sei que não vai ser melhor, escuto o meu ofegante respirar, não, não ouço o teu,
tento segurá-lo, qual cavalo por domar, a excitação passa a ser o fogo que morremos a controlar, sei que não vai melhorar, para quê, o agora é já, e esse estado de alteração é inopinado, mas trabalhado, com ou sem preocupação ou determinação de um final feliz. Vai como se diz por aí: acontece… a quem?
Aos puros a que a isso se dedicam, aos que estão preparados a dar