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quarta-feira, maio 18

O monstro do lago Ness

…há algumas coisas que sempre guardamos para nós mesmos… uma forma de se acreditar que se tem algo realmente especial, coisa de bem, maior do que quem possa disso imaginar, é uma forma de se proteger já que eles não me podem ver por dentro… sem nunca se ter entregue ao desafio de enfrentar o que quer que seja que se guarda no fundo, bem no fundo de cada um (se esconde de nós mesmos).


por experiência tenho tentado a partilha de tudo o que são pequenos anseios, grandes paixões, pequenas paixões se é que se tem medida na loucura que é amar a fome de se amar tanto que o amor odeia o amor, onde o corpo mirra ao contrário para se saciar da sede de outro corpo tomar e dessa pele se saciar… tenho vindo insistentemente a tentar por experiência ou causa de fundo, talvez seja apenas teimoso - porrada pra cima dele que é burro, o convencido!


tenho vindo (na mesma medida, talvez um pouco menos) por consequência a viver sempre o lado mais escuro da coisa… sempre que me ponho a jeito não tem quem não perdoe ou deixe passar a oportunidade para projectar tudo o que são os seus próprios receios, a desconfiança de um futuro, a verdade de um beijo, o medo de crer que se adivinha um amor puro, pode ser demais para os demais, filhos de Deus banais…


ou de menos, é tão complexo que já nem sei. até de porrada me ameaçam mesmo depois de já ter apanhado. sem segredo sem fundo sem chumbo sem graça sem esperteza sem delicadeza tipo burro igual que matumbo sem toque de sexo sem..., sem nexo perplexo igual a quem se acredita… no monstro do lago Ness (único) igual a tantos outros, os demais.


tenho vindo insistentemente a tentar sentir e receber de igual o que me vai na alma… tudo o que é demais enjoa, mas a mim já só aborrece já nem preocupa, vou me desligando, pois pouco ou quase nada me diz, nada me diz pelo menos no que toca a resultados da experiência, nem decepção nem expectativa - mera ilusão, sem tesão! nada me diz… algo canta ou encanta nessa dança, onde me esqueço da música porque te imagino tão forte que é quase real ter-te aqui encostada ao meu peito e isso é melodia que com o vento nos agita e faz levitar...


…até que acordo, O monstro do lago Ness


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