Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, abril 18

Mulheres da Rua

Mulheres da rua vão me conhecendo os membros, o meu corpo o meu queixo debruçado nos seus ombros nus… tudo a troco de um até nunca mais! em paz… que paz é essa?


- Assim, não mostro que são ruínas a base da minha estrutura ou que o meu reinado foi outrora! … tudo tem um propósito, se é assim se tudo tem um propósito então a merda que vivo e crio deve de uma forma distorcida ser essência da minha própria procura, junto-lhe sempre dois dedos de loucura saudável, e cortejo quem gostaria que fosse minha, a minha princesa mas…


Mulheres de rua vão-se chegando aos poucos sem passado nem história para me impressionar e eu agarro tudo, o mais impuro momento e aperto-as ao meu peito por um infinito segundo dure o que durar o que dói de verdade é não ter quem se chegue de quando em vez.


Admiro os casais que se entendem e vivem felizes - estupidamente felizes eu fico feliz por eles pois quando mirro engrandeço… não invejo a capa de revista porque por cá vai-se andando assim - um passo meio passo outro passo, desde que as coisas andam ou eu passo por elas mas são só coisas, pois quem anda sou eu e ando em frente… não esqueço nada, nada do que importa eu isso não esqueço, confesso é esse o meu medo. Ter sem saber ter, ler sem interpretar falar sem nos fazermos ouvir é o dilema, assim que…


Mulheres de pele nua, Mulheres de rua não são mais que aquilo que encontrei quando te quis com toda a força de amar que existe num mundo, no mundo, qual mundo?


Mulheres de rua doce o carinho que me dais, pois numa dança com elas mostram-me que a lua é minha se eu "nunca" for ombro ou coisa de sustento… Pois.

Sem comentários: