Quem é que tu pensas que és! … és alguém que precisa de ter um rumo e não podes continuar assim, tu! tens que seguir a tua vida, eu! seguir a minha, ou! fazer desta forma se queres ser como eu assim especial… mas que merda é esta penso eu de que, por favor prossiga (adorava ver aonde isto vai parar).
… tudo o que fizeste eu vi, as escolhas erradas na tua vida acidentada e vazia de histórias quentes sempre frias e sem fim como tu, o teu comportamento socialmente pouco aceitável fazes, achas-te! e dizes o que pensas ou te convém em qualquer onda ou lugar e isso é uma merda até as minhas amigas tu atacavas e eu sempre a ver (pois se sou livre até que me prenda, sou livre), e agora queres-me! - Mais que tudo sim, talvez te precise mais do que te quero, mas continua…
- não não agora não cabes mais nos meus sapatos, agora que eu estou bem e tenho um cão (mas porque raios te quereria eu se estivesses na merda?) pergunto-me porque, se eu fui teu enquanto carecias de alguém agora que te fiz forte e altiva quero-te claro agora estamos fortes os dois podemos rir juntos ou chorar se for caso disso, quero a nossa guerra saudável agora que estás sobre os teus pés, claro que sim… não existe dignidade em aproveitar-me de ti no chão, caída, nem concebo o inverso se vier a dar-se.
… continua assim então e deixa-me ir em paz, fica com os teus chinelos onde sempre encaixam esses teus pés sem dono nem rumo. és maluco! não sabes quem és? - és maluco, e isso sou que te digo que tenho uma posição e uma forma de entender tudo pois leio muito e sei lá mais o quê… (fantástico) penso pra mim, e eu é que preciso de ser salvo!?
… Sabes lá por onde eu já andei (diz a pessoa que tudo sabe), eu já estive nas favelas, salvei e enfrentei feras selvagens, cresci e morei em lugares fantásticos para não mencionar que mais irei fazer…, mas caramba se és tão boa porque tenho que ser eu a comprová-lo eu que o que gosto é de andar bêbado, beber com os meus amigos, amigar-me sempre que consiga e acordar todos os dias, sem ter magoado ideias minhas ou ideias de outrem que nunca irei saber quem é.
- Mas diz-me mais, preciso de mais, mais estupidez minha assim contada de forma apaixonada e de quem sempre me viu com olhos de ver, pois assim terei factos para me sarar, eu sou um homem de factos e beber à golada da minha própria saliva matando assim a minha sede de querer "subir" e estar ao teu "nível" (sorrisos). Contudo e no entanto… Ainda assim gosto de te ter aqui, estar contigo assim e claro de tu estares comigo neste infinito instante (estás mais comigo agora que sempre!)… claro que sim nem eu queria ser perfeito isso é que é uma bela m#"%/* do ca%"$#/!&.
Não queria mandar desabafos, dizer que mal me sentia queria sim desabafar-me como somos, homens e mulheres feitos para o fazer (vamos chamar-lhe desabafar) encaixando-nos um no outro, pois ainda consigo rir-me por dentro apesar de tudo o que se passa cá fora, Deus que se aguentasse pois ia ser giro!
Tudo é uma primeira vez, mas quando te precisei de facto foste tão fria que te perdoei logo ali, porque perdão é misto de escolha e alguma educação e escolher é coisa de gente graúda mas não de idade sim de acção coisa da alma e do coração… e a educação que usei não foi a banal nem sequer igual à que uso sempre (uso sempre) não foi a educação da escola nem dos livros ou dos conselhos dos velhos ou da energia dos amigos a que usei foi a da vida que conheci o que sei foi do que vi, vivi e aprendi.
Por isso te deixei ir, porque "para haver amor não pode haver obrigação" e além disso não quero amar assim não sei fazer assim… e foi isso e apenas isso que te trouxe a mim! Agora dá-me os meu chinelos de volta… ou dá-me algum dinheiro, um dólar para me por na estrada, que eu fico bem ali.
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