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domingo, setembro 20

Um corpo uma vida



Parece fácil quando não nos toca a nós, lidar com todos os pequenos nadas…, partilhar todos os problemas que nos pesam de fundo, ou ideais que tememos serem banalizados por outros apenas por serem “os nossos”.

A mim, doem-me as dores de quem sempre soube fintar essa partilha honesta de sentimentos, nunca soube medir de forma estável esses pequenos nadas, que aos demais, por observação, pôde constantemente e diga-se no meu entendimento de forma simples e segura, segmentar as suas vidas em demarcadas etapas, o primeiro trabalho ou namorada, seguindo-se a carreira, casamento ou estilo de vida… por todas essas coisas, que confesso cobiço de uma forma romântica, temo por mim mesmo nunca ter esse direito – alguém me dê uma força nesta matéria por favor.

Por nunca ter cumprido a regra da partilha, carrego ininterruptamente, mas nem sempre foi assim, esses meus medos e expectativas…, espero que não seja por desconfiança de tudo, ou de apenas de mim – quero que tenha fundo de razão…

Vou me fazendo de ouvinte enquanto não me descobrem, que bom é ser descoberto! E sustentado por alguém que nos preencha os demais quadrantes de sonhos em pêndulos suspensos em paredes de fogo, distantes enquanto descrentes e próximos quando fervorosos de paixão. É bom escrever coisas destas!

Enfim mais um domingo, mas nem sempre uma lição.

Abraços e carinhos para todos vocês que possam partilhar ladainhas com outras pessoas companheiras e aos que como eu não tenham, epá não desistam, inspirem fundo. – Vão à luta!


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