era pra ser música, ficou texto, não tenho escrito canções ultimamente... Desta vez vou tentar aprender e guardar tudo o vier tudo o que couber num canto dentro da minha memória, quero inventar a minha própria história e sem me arrepender alcançar-me no fundo do mar no fundo de ti, onde sempre me perdi e torto fui à luta.
Quero contigo ensinar, contigo aprender a ser, quero contigo zangar-me e fazer amizade as pazes e breves descrições do que é o afecto, uma tarde de domingo, um quarto que espera brilhante, claro e limpo de suor, onde somos só nós dois a multidão e o prazer fazêmo-lo no chão se tal for criar a nossa rota com destino ao fim do dia.
Desta vez vou tentar esquecer e ser direito de espinha, com o carácter recto mas quero rir-me de mim dos meus esforços e sucessos, dos meus pensamentos doidos e estúpidos, da minha noção de felicidade, ao estilo de Vinícius de Moraes e abrir os braços sempre que queiras uma parte do meu calor, carinho, cumplicidade…
Não irei atrasar a emoção do que é estar vivo, de ser pateta alegre e fácil de decifrar, se bem que há quem diga que sou mesmo, mas sempre atrasei e nunca corri, sempre pesei e desisti de mim, por vezes prematuramente demais com impulso por demais sem nunca medir causa nem consequência.
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