terça-feira, agosto 21
Interiormente
"Saio porta fora, e tu ficas aí.."
É mesmo assim, yo yo...
Ás vezes, quando componho as letras das minhas canções, muitas vezes, faço-o de improviso, vou fixando as palavras á medida que elas me saltam da boca, tentando apenas dar-lhes alguma direcção, algum sentido, mas na maioria dos casos em que me sinto mais à vontade, vou balbuciando ao acaso, é como se não fosse eu a ditá-las, sei lá, só sei que, analiso o que escrevo, e é só quando o faço, que me dou conta do que queria realmente dizer, é mesmo! Estou a falar a sério, e nem sempre me agrada, mas sempre me surpreende.
Vou deixar aqui o meu último exemplo, faz tanto frio cá fora, começa como quase tudo, sendo parte de uma relação, entre um homem e uma mulher:
"Saio porta a fora e tu ficas aí
Já foi hora agora é tarde e só me tenho a mim
Faz frio tanto cá fora que juro que me vou embora."
(as mulheres e os homens), dizem que eles sem elas não são nada, isso não sei, sei que sem elas não há pimenta, não há tempero, não há calor e pior nem se sente o frio.
Como o dar à luz uma criança, se nos pusermos no lugar de um bebé no ventre da sua progenitora, imaginemos, fechar os olhos, e pensar, o que era bom já foi, agora, o que lá vem é o frio, o vento forte que é a vida, o frio da vida que nos obriga a querer um pouco mais, a fixar raízes fortes e em lugar seguro e sólido "faz tanto frio cá fora, juro que me vou embora daqui, para dentro de ti"
Começa uma luta, outra luta…
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1 comentário:
eu chamo a isso transpirar..
deixar sair..
continua!
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